Carl Gustav Jung, psicólogo
suíço: "Nascemos num dado momento, num dado lugar e teremos, como os vinhos
célebres, as qualidades do ano e da estação que nos viram nascer..."
100% Signo Solar
Particularmente, considerando a Estação do Ano em que nasci, vivo na
proporção de 100% o Signo Solar que sou...
Todos os demais pontos do Mapa, considero apenas como fatores acentuantes
e/ou atenuantes das características positivas e/ou negativas que fazem
parte do meu Signo Solar.
Na Astrologia, entendo o Sol como sendo o princípio vital, a própria
pessoa (em essência), a sua capacidade volitiva, a sua personalidade,
o seu ego, o seu senso de identidade... sempre ligado a um Signo, completo
de possibilidades, através do qual ele se manifesta, sempre de acordo
com as qualidades positivas e negativas de tal Signo...
À essa condição primária da pessoa, se somam os demais pontos astrológicos
que compoem o seu Mapa Astral, como a Casa em que se posiciona o Sol
e o seu respectivo Signo, a partir do ponto em que o Ascendente está
definido, pois esse é o principal ponto de atuação da pessoa...
Primeiramente eu sou 100% o meu Signo Solar... depois disso, se houver
necessidade, analiso os demais pontos do Mapa, para ver o que pode ser
acrescentado como acentuante e/ou atenuante nas minhas características
básicas.
Por que se deve considerar que os Signos sejam invertidos, em função
dos dois hemisférios da Terra apresentarem Estações do Ano invertidas?
Cada trecho de 30°, dos 360° da órbita da Terra, denominados 'Zodíaco',
é um Signo (um 'sinal') que indica algum tipo de acontecimento na Terra.
Para que se possa considerar a presença de vários Astros dentro do Zodíaco,
não se pode entender que apenas a órbita da Terra seja o Zodíaco, pois
nenhum outro Astro, exceto a Lua, transita na órbita terrestre.
Cada Astro do Sistema Solar transita ao redor do Sol, na sua própria
órbita, e cada órbita está distante muitos milhares de quilômetros da
órbita da Terra.
Mercúrio = Distância média do Sol... 57.900.000 Km.
Vênus = Distância média do Sol... 108.200.000 Km.
Terra = Distância média do Sol...149.600.000 Km.
Lua = Distância média da Terra ...380 mil Km.
Marte = Distância média do Sol...227.900.000 Km.
Júpiter = Distância média do Sol...778.300.000 Km.
Saturno = Distância média do Sol...1.427.000.000 Km.
Urano = Distância média do Sol...2.869.600.000 Km.
Netuno = Distância média do Sol... 4.496.600.000 Km.
Plutão = Distância média do Sol...5.900.000.000 Km.
Ao se dizer que Saturno, por exemplo, está transitando no Signo 'X',
o que se está dizendo, verdadeiramente, é que Saturno pode ser visto
como se estivesse transitando no Signo 'X'... a menos que se entenda
que a "faixa zodiacal" se estenda, desde o Sol, até o planeta mais distante
dele - Plutão, atualmente.
A órbita terrestre é dividida em doze trechos de 30° (360° no total),
e eles são contados a partir do momento em a Terra estabelece uma relação
com Sol, de tal forma, que a luz solar incide diretamente no ponto exato
em que ela, a Terra, se divide em dois hemisférios (duas metades da
esfera), dando início à Primavera no Hemisfério Norte e ao Outono no
Hemisfério Sul.
É importante ressaltar que, seis meses de tempo ou 180° de espaço percorrido
na sua órbita, depois dessa relação, a Terra estabelece uma nova relação
com Sol, semelhante à primeira, onde mais uma vez a luz solar incide
diretamente no ponto exato em que ela se divide em dois hemisférios.
A diferença é que, dessa vez, essa relação dá início à Primavera no
Hemisfério Sul e ao Outono no Hemisfério Norte.
O tempo, como se conhece atualmente, começou a ser contado a partir
da relação que a Terra estabelece com o Sol, ou seja, a partir da observação
do movimento aparente do Sol, pois é essa a impressão que tem um observador
situado na Terra - a de que é o Sol que gira em torno da Terra.
E o momento em que a luz solar incide diretamente no ponto em que a
Terra se divide em dois hemisférios, dando início à Primavera no Hemisfério
Norte e ao Outono no Hemisfério Sul, foi o escolhido para marcar o início
do Ano Solar - que corresponde ao tempo em que o Sol, aparentemente,
dá uma volta completa em torno da Terra - que também é chamado de Ano
Astral, ou Ano Astrológico.
Na época em que se decidiu que o Ano Solar seria contado a partir do
início da Primavera no Hemisfério Norte, as pessoas não sabiam que a
Terra era dividida em duas metades (dois hemisférios) - acreditavasse
que a Terra fosse um "corpo" imóvel e que o Sol estivesse produzindo
a Primavera em toda a extensão da sua superfície.
Essa é a única razão que justifica a escolha do início da Primavera
no Hemisfério Norte como sendo o marco inicial do Ano Solar - o desconhecimento
do fato de que a Terra era dividida em duas metades e que, na outra
metade, havia um ciclo sazonal semelhante ao único que era conhecido
até então, e que apenas começava em um momento diferente da passagem
do Sol, o desconhecimento de que as Estações do Ano aconteciam simultaneamente
nas duas metades, apenas de maneira invertida.
Na verdade, o que se via era o seguinte:
Para o observador da Terra, havia um momento em que o Sol parecia parar
no Céu, e nesse momento tinha início a Primavera.
No outro momento em que o Sol novamente parecia parar no Céu, nesse
momento tinha início o Outono.
Em momentos intermediários, quando o Sol parecia estar mais perto da
Terra ou mais afastado da Terra, tinham início, respectivamente, o Verão
e o Inverno.
Era assim que tudo era visto e permaneceu sendo assim, por pelo menos
3500 anos, desde o surgimento da ASTROLOGIA.
Desta forma, sendo o Hemisfério Sul totalmente desconhecido, deu-se
nome e significado a cada trecho da aparente órbita do Sol, relacionando
cada trecho com um período de cada Estação que acontecia na Terra, sem
se saber que, ao passar em cada um dos trechos, o Sol estaria, na verdade,
produzindo, simultaneamente, Estações do Ano invertidas nas duas metades
da Terra (nos dois hemisférios).
Em função do total desconhecimento da existência de duas metades da
Terra, os nomes e os significados de cada trecho foram relacionados
apenas às Estações do Ano que, atualmente se sabe, acontecem apenas
na metade norte da Terra.
Além dos nomes e significados de cada trecho, também foram dados nomes
e significados a cada a cada "Astro" que parecia transitar pelos trechos
que o Sol, aparentemente, percorria, ano após ano.
E todos os nomes e significados foram relacionados ao Ano Solar que
marcava apenas as Estações do Ano da metade da Terra que, atualmente,
se sabe ser o Hemisfério Norte.
De toda a relação que ficou estabelecida entre Sol e a Terra, com suas
Estações do Ano em apenas uma de suas metades - considerando-se que
o Sol orbitasse ao redor da Terra - e dos nomes e significados que passaram
a ter os trechos aparentemente percorridos pelo Sol e pelos os Astros,
com seus respectivos nomes e significados, surgiu a ASTROLOGIA.
Com o surgimento da Astrologia, as pessoas que viviam naquela época
passaram nominar e dar significados a todos os possíveis relacionamentos
que pudessem ser percebidos entre a Terra - com suas Estações do Ano
em apenas uma das suas metades - e o Sol, que aparentemente orbitava
ao seu redor, e todos os Astros que aparecessem nos trechos por onde
o Sol parecia transitar, ano após ano.
E com o passar do tempo todas as relações estabelecidas, nominadas e
significadas, passaram a ser relacionadas com a existência de cada pessoa
da Terra, sem se saber o que acontecia na outra metade da Terra.
Durante pelo menos uns 3500 (três mil e quinhentos) anos, todas as relações
possíveis e imagináveis foram concebidas e estabelecidas, com seus nomes
e significados, todas relacionadas ao fato de que o Ano Solar começava
no momento em que a luz solar incidia diretamente sobre o ponto em que
a Terra se dividia em duas metades, dando início à Primavera no Hemisfério
Norte.
Durante uns 3500 anos, desde o surgimento da Astrologia, calendários
foram criados e vários livros foram escritos, com o objetivo de ajudar
as pessoas a entenderem a relação que havia entre a Terra e o Espaço
(da forma como eram conhecidos e entendidos).
Em nenhum dos milhares de livros publicados, durante esses 3500 anos,
encontra-se qualquer alusão ao fato de a Terra ser da forma como atualmente
é conhecida, com os seus movimentos e os seus dois hemisférios apresentando
ciclos sazonais invertidos nas mesmas datas dos calendários.
O que acontecia na metade sul da Terra não era documentado, pois os
povos do hemisfério sul não conheciam a escrita, e por isso muito pouco
se sabe sobre a forma como a relação Terra/Espaço era vista por eles
- a referência melhor registrada, através dos seus monumentos, é a do
povo INCA, que demonstrou ter uma visão invertida à visão que se tinha
na metade norte da Terra (no calendário INCA o Ano Solar começava na
Primavera do Hemisfério Sul, seis meses após ter começado o Ano Solar
no Hemisfério Norte) - mas praticamente todas as referências foram destruídas
pelos conquistadores, a partir do século XVI.
Todas as relações possíveis e imagináveis, estabelecidas entre a Terra
e o Espaço - da forma como eram conhecidos - dizem respeito somente
a metade da Terra, à sua metade norte, pois todas estão diretamente
ligadas ao ciclo sazonal que, atualmente se sabe, só existia em metade
da Terra, quando todos os conceitos foram concebidos e desenvolvidos.
Se dois observadores estiverem posicionados junto à linha do equador,
um de cada lado, um de frente para o outro, ambos descrevendo os acontecimentos,
fica fácil de entender o que significa a inversão necessária.
Vejamos:
Observador do Hemisfério Norte: O Sol nasce ao Leste, à minha esquerda...
Observador do Hemisfério Sul: O Sol nasce ao Leste, à minha direita...
Observador do Hemisfério Norte: A Terra gira do Oeste para o Leste,
no sentido anti-horário...
Observador do Hemisfério Sul: A Terra gira do Oeste para o Leste, no
sentido horário...
Observador do Hemisfério Norte: Está acontecendo o Equinócio Vernal,
está começando a Primavera...
Observador do Hemisfério Sul: Está acontecendo o Equinócio Outonal,
está começando o Outono...
Três meses depois:
Observador do Hemisfério Norte: O Sol está passando atrás de mim, está
começando o Verão...
Observador do Hemisfério Sul: O Sol está passando à minha frente, está
começando o Inverno...
Três meses depois:
Observador do Hemisfério Norte: Está acontecendo o Equinócio Outonal,
está começando o Outono...
Observador do Hemisfério Sul: Está acontecendo o Equinócio Vernal, está
começando a Primavera...
Três meses depois:
Observador do Hemisfério Norte: O Sol está passando à minha frente,
está começando o Inverno...
Observador do Hemisfério Sul: O Sol está passando atrás de mim, está
começando o Verão...
Três meses depois:
A história se repete.
A cada momento em que os dois observadores, simultanemente, olharem
para o Espaço, estando cada um posicionado de um lado da linha do equador
- um no lado norte e o outro no lado sul - um estará olhando para a
sua esquerda, enquanto o outro estará olhando para a sua direita.
Apesar de os dois estarem no mesmo Planeta, ambos vendo os mesmos Astros
se moverem no Espaço, a visão de um será sempre inversa à visão do outro,
e o significado de cada posicionamento dos Astros, em relação à Terra,
para cada um, também será inverso.
Os nomes dos Astros, dos posicionamentos, dos relacionamentos, dos significados
(exceto o nome das Estações do Ano), serão os mesmos para os dois observadores,
pois somente existe um nome para cada um, mas a "sincronicidade" que
há entre cada metade da Terra - cada hemisfério - e o Espaço, observado
por cada um, será exatamente o inverso entre as duas metades da Terra,
pois, em cada metade, acontece um período do ciclo sazonal que é exatamente
o oposto do que acontece na outra.
O que falta acontecer é apenas o seguinte:
Até o século XVI, as Estações do Ano tinham o mesmo nome para toda a
extensão da superfície terrestre, apesar de - sem que se soubesse -
acontecerem de maneira invertida nas duas metades da Terra.
A partir do século XVI entendeu-se que, no momento do chamado Equinócio
Vernal, ao invés de acontecer o início da Primavera em toda a Terra,
como se pensava, ela, a Primavera, acontecia apenas em metade da Terra,
na metade norte, e acontecia também, no mesmo momento, de modo simultâneo,
o início do Outono na outra metade da Terra, na metade sul, e, desde
então, em cada metade, elas, as Estações do Ano, passaram a ser conhecidas
pelos seus nomes equivalentes.
Em relação ao Signos Zodiacais, acontece exatamente a mesma coisa...
Desde o século XVI se sabe que, no momento do Equinócio Vernal, ao invés
de acontecer o início do Signo de Áries em toda a Terra, como se pensava,
ele, o Signo de Áries, acontecia apenas na metade da Terra, na metade
norte, e acontecia, também, no mesmo momento, de modo simultâneo, o
início do Signo de Libra na outra metade da Terra, na metade sul...
A diferença entre um fenômeno e outro está apenas no fato de que a Astrologia
ja assumiu que as Estações do Ano são invertidas nas duas metades da
Terra, nos seus dois hemisférios, mas ainda não assumiu o fato de os
Signos Zodiacais - que estão relacionados às Estações do Ano - também
são invertidos nas duas metades da Terra, nos seus dois hemisférios.
Assumir também está realidade, porém (porque bom senso os Astrólogos
têm)... é só uma questão de tempo!!!
Por não levar em consideração o movimento
de precessão da Terra, e não mais considerar as Constelações como sendo
Signos, a Astrologia tradicional se estabelece a partir do "ponto equinocial
vernal" e está totalmente fundamentada nas Estações do Ano.
Basta notar que o "Signo de Áries" é colocado no "ponto equinocial vernal"
(momento astronômico em que aparentemente o Sol cruza a linha do equador,
do Hemisfério Sul para o Hemisfério Norte) que marca o início da Primavera
no Hemisfério Norte, e a partir daí, início do ciclo sazonal (ano astrológico),
o Zodíaco é estabelecido e dividido em doze espaços de 30°, cada um
correspondendo a um Signo.
O ponto equinocial vernal (início da Primavera no Hemisfério Norte e
do Outono no Hemisfério Sul - 'equinócio do outono') é "a única referência
astronômica verdadeira" que a Astrologia tradicional usa para estabelecer
a localização imaginária do Zodíaco e dos doze Signos.
Por ser geocêntrica, a Astrologia tradicional baseia todos os seus cálculos
no ciclo sazonal. O problema é que ela considera apenas o ciclo sazonal
do Hemisfério Norte.
E se os Signos astrológicos são estabelecidos de acordo com o ciclo
sazonal do Hemisfério Norte, e se o Hemisfério Sul tem o seu ciclo sazonal
oposto ao Hemisfério Norte, os Signos astrológicos no Hemisfério Sul
devem também ser opostos.
A Astrologia foi totalmente
concebida e desenvolvida em cima do fenômeno das Estações do Ano.
A prova de que a Astrologia foi totalmente concebida e desenvolvida
em cima do fenômeno das Estações do Ano está no seguinte fato:
A visão que a Astrologia tem do Universo é "geocêntrica".
Sendo "geocêntrica" a visão que a Astrologia tem do Universo, isso significa
que, as bases "astronômicas" da Astrologia estão totalmente equivocadas,
desde a sua concepção.
Se as bases astronômicas da Astrologia estão totalmente equivocadas,
desde a sua concepção, isso significa que todos os conceitos, que foram
estabelecidos sobre essas bases, também estão equivocados.
Em função da visão geocêntrica do Universo, tudo o que a Astrologia
concebeu, em termos de posicionamento dos "Astros", no espaço, em relação
à Terra, está totalmente equivocado.
Na verdade, em termos de relação entre os "Astros" e a "Terra", por
causa da visão geocêntrica do Universo, a Astrologia só acertou - e
mesmo assim apenas pela metade - o fenômeno das Estações do Ano.
O fenômeno das Estações do Ano não acontece exatamente como a Astrologia
imaginou, mas, pelo menos acontece, e foi em cima do fenômeno das Estações
que a Astrologia estabeleceu os seus princípios.
Desde a sua concepção, tudo o que a Astrologia viu, no espaço, não corresponde
à realidade astronômica.
Porém, como o que realmente importava era estabelecer uma relação, uma
ligação entre os fenômenos que aconteciam na Terra e os "aparentes movimentos
celestes", a Astrologia conseguiu desenvolver um "Sistema Cosmológico
Geocêntrico" que parecia mostrar e explicar a relação entre os fenômenos
ocorridos na Terra e os movimentos dos Astros no espaço.
A impressão que se tinha, quando a Astrologia estava sendo concebida,
era a de que a Terra fosse uma planície estática e de que todo o espaço
se movesse sobre ela.
E foi a partir dessa impressão que a Astrologia começou a ser concebida.
Quando estava sendo concebida, a Astrologia percebia que alguns fenômenos
se repetiam sobre a Terra, de maneira cíclica, e que havia uma certa
coincidência entre a repetição dos fenômenos e alguns posicionamentos
de alguns Astros no espaço.
E foi a partir daí, dessa observação, que a Astrologia pode imaginar
um Zodíaco, um caminho no espaço, por onde os Astros pareciam passar
com freqüência, e foi também a partir daí que a Astrologia pode identificar
pontos nesse caminho, que coincidiam com os fenômenos que aconteciam
na Terra.
E foi assim que a Astrologia concebeu e desenvolveu o Zodíaco, e dividiu
o Zodíaco em doze espaços, e deu a cada espaço um nome, um Signo, que
servisse para representar os fenômenos que aconteciam na Terra.
Quando a Astrologia concebeu e desenvolveu o Zodíaco, a impressão que
se tinha era a de que o Sol caminhasse pelo espaço, pelo Zodíaco, e
que os fenômenos iam acontecendo, na Terra, conforme ele ia caminhando,
passando de um espaço para o outro, de um Signo para outro, até completar
toda a caminhada e começar tudo de novo, e de novo, e de novo...
A Astrologia foi concebida pelos Astrólogos do Hemisfério Norte a partir
do ano 2000 A.C., quando os babilônios descobriram as Estações do Ano.
Naquela época os Astrólogos achavam que a Terra era uma "superfície
plana" e que o "espaço celeste" era um "teto arqueado" que se movia
sobre ela, juntamente com os demais Astros.
Devido ao fato de os doze Signos dentro do Zodíaco serem a representação
exata das Estações do Ano, e porque elas só foram descobertas no ano
2000 A.C., esse se torna, de fato, o ano da concepção da Astrologia.
Mas, o que realmente importa saber, é o que aconteceu com a Astrologia
depois que Cláudio Ptolomeu criou o "Sistema Cosmológico Geocêntrico"
que estabelece a Terra como ponto fixo central do Universo e que mostra
os Astros e o próprio Universo girando ao seu redor.
A criação do "Sistema Cosmológico Geocêntrico" de Ptolomeu data do século
II D.C., e é a partir dessa data que a Astrologia realmente se torna
interessante como objeto de estudo. Desde o ano 2000 A.C., quando os
babilônios descobriram as Estações do Ano, os Astrólogos consideram
que a Terra seja o centro do Universo.
Esse conceito foi oficializado por Cláudio Ptolomeu, astrônomo, matemático
e geógrafo, que nasceu e viveu em Alexandria, até o ano 180 D.C.
Cláudio Ptolomeu criou o "Sistema Cosmológico Geocêntrico" e estabeleceu
o princípio das "influências cósmicas", que é parte fundamental da atual
prática astrológica.
Cláudio Ptolomeu achava que a Terra era o centro do Universo e que os
astros (planetas - incluindo o Sol e a Lua) giravam ao redor dela, dentro
de uma esfera sólida à qual se fixavam as estrelas.
Desde quando foi criado por Cláudio Ptolomeu, o "Sistema Cosmológico
Geocêntrico" passou a ser usado pelos Astrólogos em seus estudos astrológicos
da 'posição e influência dos astros sobre os fenômenos da Natureza e
o destino e comportamento dos homens'.
Atualmente, no século XXI, a Astrologia está disseminada por toda a
Terra, ao contrário do que acontecia até o século XVI, quando somente
era conhecida na região terrestre que corresponde ao Hemisfério Norte,
onde ela foi concebida, criada e desenvolvida.
Aliás, até o século XVI, os Astrólogos não imaginavam, de forma alguma,
qualquer possibilidade de, em alguma parte da Terra, ocorrerem fenômenos
diferentes dos que eles conheciam, como, por exemplo, Estações do Ano
diferentes; para eles eram sempre as mesmas Estações do Ano que aconteciam
em toda a Terra.
Muito embora estivessem situados em um espaço territorial que correspondia
somente à metade da Terra, os Astrólogos pensavam que o espaço territorial
correspondesse a toda a Terra, e dessa forma eles estabeleceram todos
os conceitos astrológicos que são conhecidos até a época atual - século
XXI.
Atualmente, os Astrólogos já não falam em "Sistema Geocêntrico", eles
preferem "Sistema Homocêntrico", porque consideram que o "homem" - ser
humano - seja o ponto central, e que, em torno dele, giram todas as
coisas do Universo (o que quer dizer exatamente a mesmíssima coisa,
porque o homem está na Terra)...
A Astrologia e a Astronomia foram concebidas e desenvolvidas de acordo
com o conceito "geocêntrico" e existiram em conjunto até, pelo menos,
o século XVI, quando começou a se discutir a possibilidade do conceito
"heliocêntrico".
A prova definitiva do heliocentrismo, através do movimento de translação
da Terra, só foi dada por James Bradley, em 1726, através da descoberta
do fenômeno da aberração das estrelas, o qual só podia ser explicado
através da imposição de que a Terra girasse em torno do Sol.
E a prova do movimento de rotação da Terra só foi dada por Jean Foucault
em 1852, através da experiência do Pêndulo que leva seu nome.
Dessa forma pode-se dizer
que o conceito heliocêntrico somente passou a existir, "oficialmente"
a partir do século XIX, quando então ficaram provados os dois movimentos
da Terra em torno do Sol: rotação e translação.
A pergunta importante a ser feita é a seguinte: - Se o geocentrismo
não existe, se é uma mentira, tal como está provado e comprovado, como
pode durar tanto tempo, sendo aceito como "verdadeiro" por, praticamente,
todos?
A resposta é a seguinte: - O geocentrismo se sustentou durante tanto
tempo (quase 4000 'quatro mil' anos) porque, apesar de ser uma visão
equivocada do Universo, conseguiu estabelecer (ainda que pela metade)
o fenômeno das Estações do Ano.
As Estações do Ano são, praticamente, o único fenômeno que pode ser
observado, quase que da mesma forma, tanto através do conceito geocêntrico
(que não existe) como através do conceito heliocêntrico.
E mesmo o fenômeno das Estações do Ano não foi visto de modo total,
através do conceito geocêntrico, porque, como a Terra era considerada
um ponto fixo no centro do Universo, pensavasse que as Estações do Ano
abrangessem, do mesmo modo, toda a superfície terrestre.
Foi somente através do conceito
heliocêntrico que se pode provar que a Terra possuía dois, e não apenas
um, ciclos sazonais, cada um acontecendo em uma data diferente do outro,
nos dois hemisférios terrestres: fenômeno que acontece por causa da
inclinação de 23°5 de inclinação que a Terra mantém constantemente no
seu eixo de rotação, o que só pode ser percebido através do conceito
heliocêntrico.
Até a descoberta do "sistema
heliocêntrico", tanto a astrologia quanto a astronomia estabeleceram
todos os seus princípios através da equivocada visão geocêntrica do
Universo, e as Estações do Ano foram o fenômeno que deu sustentação
a tudo quanto foi concebido, a começar pela criação do Calendário, e
pela concepção do Zodíaco e sua divisão em doze Signos, cada um representando
um período das Estações do Ano.
A partir da descoberta do "sistema heliocêntrico", a astrologia e a
astronomia se separaram, tendo a astronomia assumido o conceito heliocêntrico,
enquanto a astrologia decidiu permanecer com o conceito geocêntrico.
E, desde então, pode-se dizer
que a astrologia tornou-se uma "pseudociência", porque as suas afirmações,
especialmente quanto a posicionamentos astrais (relação Terra/ Lua/
Sol/ Planetas/ Signos) continuou a ser feita de maneira totalmente equivocada,
sem qualquer correspondência com a verdade heliocêntrica, e a única
afirmação astrológica que ainda encontra uma base de sustentação, mesmo
sendo feita através do "inexistente sistema geocêntrico", é o fenômeno
das Estações do Ano - ainda que pela metade.
No mais, todos os posicionamentos astrais que a astrologia utiliza são
falsos, porque estão baseados na visão geocêntrica do Universo.
Mas, apesar de tudo isso, se alguém me perguntar se eu acredito que
a astrologia possa ser levada a sério, e se os Signos realmente servem
para identificar as qualidades das pessoas(?), a minha resposta será
"sim". Porque entendo que os Signos sejam a representação exata das
quatro Estações do Ano e que, vistos dessa forma, eles realmente fazem
sentido.
Mas, também, insisto na afirmação de que os Signos são diferentes e
opostos nos dois hemisférios da Terra, porque, nos dois hemisférios,
as Estações do Ano são diferentes e opostas - e os Signos são exatamente
o que são as Estações do Ano.
Em relação aos dois hemisférios
da Terra, para não se considerar a inversão de Signos nas mesmas datas
do Calendário, no mínimo, há de se considerar que existem dois tipos
de cada Signo nas mesmas datas e estabelecer o quanto há de diferença
entre um tipo e o outro.
Simbolicamente, quando o Signo Áries aparece no espaço, na Terra o fenômeno
dos ciclos sazonais tem início nos dois hemisférios: começando com a
Primavera no Hemisfério Norte e com o Outono no Hemisfério Sul.
Sem considerar a inversão dos Signos, de acordo com as Estações do Ano
de cada hemisfério, no mínimo os Signos devem ser vistos assim:
Áries/Primavera e Áries/Outono;
Touro/Primavera e Touro/Outono;
Gêmeos/Primavera e Gêmeos/Outono.
Câncer/Verão e Câncer Inverno;
Leão/Verão e Leão/Inverno;
Virgem/Verão e Virgem/Inverno.
Libra/Outono e Libra/Primavera;
Escorpião/Outono e Escorpião/Primavera;
Sagitário/Outono e Sagitário/Primavera.
Capricórnio/Inverno e Capricórnio/Verão;
Aquário/Inverno e Aquário/Verão;
Peixes/Inverno e Peixes/Verão.
Para entender o que estou
afirmando, basta perceber o seguinte:
Astrologia = Simulacra
A Astrologia, por ser toda ela baseada no conceito geocêntrico, da forma
empírica como foi concebida, como foi desenvolvida e como é estudada
e aplicada até agora, início do século XXI, ela é apenas uma "simulacra".
Basta uma folheada num livro de Astrologia para se perceber um grande
número de erros, de imperfeições, de omissões e/ou de desatualizações
na parte referente à Astronomia.
O problema é que os livros de Astrologia são usados tanto pelos curiosos,
como pelos alunos, e pelos professores de Astrologia, e são, basicamente,
a única referência disponível sobre o assunto.
E dessa forma que o acontece é o seguinte: o curioso recebe a informação
errada, o professor aprende errado, ensina errado, o aluno se torna
professor e o ciclo da ignorância se fecha e perpetua.
É muito comum que se diga que o levantamento de um Mapa Astral é um
processo astronômico, e que a descrição, a avaliação, a interpretação
dos dados do Mapa Astral são um processo astrológico.
Também se diz que a Astrologia lida com ângulos entre planetas e a observação
dos seus efeitos sobre os seres vivos da Natureza terrestre.
Há quem considere a Astrologia uma "ciência" que investiga a ação dos
corpos celestes (astros) sobre os objetos animados e inanimados e como
eles reagem a tal ação.
A realidade, entretanto, mostra uma verdade completamente diferente.
Da forma como vem sendo praticada, desde quando foi concebida, a Astrologia
pode ser comparada a qualquer outra "arte divinatória" como Urim e Turim,
Tarô, Runas, I Ching, Cartas Ciganas, Grafologia, Numerologia, Quiromancia,
Búzios, Bola de Cristal, Alectoromancia, Apatomancia, Geomancia, Fisiognomonia,
Aeromancia, Oniromancia, Piromancia, Oráculo de Delfos, Rabdomancia,
Cromniomancia, Filorodomancia, Xilomancia...
No tempo em que o conceito geocêntrico era o único conhecido, a Astrologia
e a Astronomia se valiam dos seus dados para estabelecer os seus princípios.
A partir do momento em que o conceito geocêntrico foi provado ser equivocado,
dando lugar ao conceito heliocêntrico, a Astrologia e a Astronomia se
separaram, e cada uma passou a estabelecer os seus princípios de acordo
com um conceito diferente: todos os princípios astronômicos passaram
a ser definidos de acordo com o conceito heliocêntrico, enquanto todos
os princípios astrológicos "continuaram" a ser definidos de acordo com
o "equivocado conceito geocêntrico", e, desde então, a Astrologia deixou
de ser considerada uma ciência e passou à categoria de "pseudociência",
tornando-se, simplesmente, uma "arte divinatória".
Atualmente, qualquer pessoa, com um mínimo de senso de observação, pode
perceber que os posicionamentos dos "Astros", em um Mapa Astrológico,
ou uma Carta Astral (calculados de acordo com o conceito geocêntrico),
não têm qualquer correspondência com o real posicionamento do "Astros",
de acordo com o conceito heliocêntrico.
E dessa forma pode-se dizer, sem qualquer possibilidade de engano, que
a Astrologia, vista desta forma, é apenas uma "simulacra".
A Astronomia rendeu-se à evidência dos fatos, rompeu com o conceito
geocêntrico, assumiu o conceito heliocêntrico e firmou-se definitivamente
como ciência; a Astrologia, por sua vez, negou a evidência dos fatos,
manteve-se presa ao conceito geocêntrico, recusou o conceito heliocêntrico
e firmou-se definitivamente como "não ciência".
Da mesma forma que fazia quando foi concebida, a Astrologia ainda mostra,
atualmente, a Terra como sendo um elemento fixo, em torno do qual giram
os outros elementos, e desta forma ainda fazem parte da linguagem astrológica
termos como "planetas retrógrados" e "aspectos de sextil, quadratura,
trígono, oposição, quincunce...", por exemplo, quando se sabe que a
retrogradação e os aspectos angulares só poderiam existir se existisse
o sistema geocêntrico, no qual a Terra não se moveria, e as Estações
do Ano seriam iguais em toda a sua superfície, sendo definidas pelo
Sol fazendo um movimento de sobe-e-desce, indo do trópico de câncer
ao trópico de capricórnio e vice-versa.
Ao olhar-se um Mapa Astral
e proceder-se uma análise, pode-se perceber claramente o quanto os princípios
astrológicos estão afastados dos princípios astronômicos, e o quanto
de equívoco pode ser encontrado.
O objetivo de um Mapa Astral é estabelecer, simbolicamente, uma relação
entre um acontecimento, em um determinado ponto da superfície terrestre,
e o que acontece, simultaneamente, no espaço ao redor da Terra.
Acredita-se que os acontecimentos na Terra estejam ligados aos acontecimentos
no espaço, que haja uma sincronicidade entre eles.
Acredita-se que o espaço seja um macrocosmo e que, por exemplo, o ser
humano seja um microcosmo, e que todos os acontecimentos verificados
no macrocosmo ocorram também, simbolicamente, no interior do ser humano,
no microcosmo.
Em linguagem psicológica pode-se afirmar que de fato é assim, que o
ser humano é um microcosmo, que existe em perfeita sincronia com o espaço
macrocósmico, e que, dessa forma, através da linguagem simbólica astrológica,
o ser humano encontra uma valiosa ajuda para o seu autoconhecimento.
E isso equivale a dizer que o ser humano (microcosmo) e o espaço (macrocosmo)
são faces de uma mesma realidade.
No levantamento de um Mapa Astral, coordenadas geográficas terrestres,
relacionadas a longitude e latitude, são usadas para que se calcule
o posicionamento dos "Astros", dentro da "Faixa Zodiacal", em um determinado
momento.
O posicionamento de cada "Astro", na "Faixa Zodiacal", e o relacionamento
harmônico e/ou desarmônico que estiver estabelecido entre os Astros,
calculado pelas posições de cada um em relação a todos os demais, formará
um Mapa Astral.
O Mapa Astral, estabelecido para aquele local na superfície terrestre,
naquele determinado momento, passa a ser, desde então, uma radiografia
simbólica, ou um espelho simbólico, ou um clone simbólico, da coisa
ou ser que tenha começado a viver exatamente naquele local, naquele
momento - a coisa ou ser que tenha começado a viver naquele local, naquele
momento terá, no seu interior, a reprodução exata daquele Mapa Astral,
e todos os movimentos astrais que acontecerem no espaço, a partir de
então, serão reproduzidos no interior da coisa ou ser, como se os dois
fossem uma só coisa ou ser...
Porém, o problema que se apresenta é que a linguagem simbólica astrológica
não fala da realidade do espaço ao redor da Terra (macrocosmo), porque
a realidade é heliocêntrica, e a linguagem astrológica fala de uma "simulacra
geocêntrica", e o Mapa Astral mostra uma irrealidade, pois mostra o
Zodíaco e os "Astros" através da visão geocêntrica do Universo.
Os posicionamentos astrais encontrados no Mapa Astral, levantado através
do sistema geocêntrico, não correspondem à realidade heliocêntrica,
pois estão deslocados do seu verdadeiro posicionamento, e, portanto,
não merecem credibilidade.
E, nesse caso, ao valer-se dessa linguagem astrológica para autoconhecer-se,
o ser humano está, na verdade, estabelecendo uma conexão completamente
equivocada com o Cosmos, porque, de duas, uma: ou o ser humano (microcosmo)
está sincronizado com o espaço macrocósmico heliocêntrico, que é verdadeiro,
ou está sicronizado com a "simulacra macrocósmica geocêntrica", que
é falsa.
E a atual linguagem simbólica astrológica fala apenas da "simulacra
macrocósmica geocêntrica".
Em última análise, pode-se
dizer que, se a realidade heliocêntrica do macrocosmo é completamente
diferente da pseudorealidade geocêntrica do macrocosmo, que a Astrologia
apresenta, e se o ser humano é um microcosmo, que existe em sincronia
com o macrocosmo heliocêntrico, então a Astrologia, da forma como é
apresentada, nada tem a ver com o ser humano.
Seja através da visão geocêntrica equivocada do Universo, ou através
da visão heliocêntrica real do Universo, o único fenômeno que se tem
em comum, nos dois casos, é o das Estações do Ano.
E a partir daí é fácil concluir que os Signos foram estabelecidos, sim,
de fato, para marcar os doze espaços de 30° em que se divide o Zodíaco
(faixa de translação do Sol no geocentrismo, e de translação da Terra
no heliocentrismo) e os doze períodos (contados em dias) que cada espaço
representa dentro de cada Estação.
E para finalizar é bastante dizer o seguinte:
- Uma vez que o único sistema existente de fato é o heliocêntrico, e
através desse sistema está mais do que comprovado que as Estações do
Ano são diferentes e opostas nos dois hemisférios da Terra, e considerando-se
que os Signos foram estabelecidos de acordo com as Estações do Ano (do
modo como elas eram percebidas através do "inexistente sistema geocêntrico"),
basta considerar, em termos de Estações do Ano no Hemisfério Sul, o
mesmo que se considera em termos de Hemisfério Norte, e teremos os Signos
invertidos e adaptados à realidade heliocêntrica do Universo.
Seja Bem-vindo(a)!!!
Antes de mais nada você precisa saber
que a Astrologia, que foi concebida e desenvolvida no Hemisfério Norte,
é, de fato, totalmente fundamentada nas quatro Estações do Ano.
Os nomes do Signos - Áries, Touro,
Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio,
Aquário e Peixes - servem apenas para identificar cada um dos 12 (doze)
períodos em que as Estações do Ano se dividem.
Assim, ao invés de se dizer que uma
pessoa nasceu, por exemplo, no primeiro período da Primavera, se diz
que ela nasceu em Áries.
Cada período, de cada Estação, é identificado
por um Signo (sinal) que o representa.
Áries identifica o primeiro período
da Primavera, Touro o segundo e Gêmeos o terceiro; Câncer
identifica o primeiro período do Verão, Leão o segundo e Virgem o terceiro;
Libra identifica o primeiro período
do Outono, Escorpião o segundo e Sagitário o terceiro; Capricórnio
identifica o primeiro período do Inverno, Aquário o segundo e Peixes
o terceiro.
E é dessa forma que os 12 (doze) Signos
identificam e se relacionam com os 12 (doze) períodos das quatro Estações
do Ano.
O que dizem os Astrólogos do Hemisfério
Norte:
No livro "Curso Básico de Astrologia"
(Ed. Pensamento) Joan McEvers e Marion D. March ensinam o seguinte:
Originalmente, a astrologia era dividida
em quatro partes:
Natural ou física: a ação dos planetas
sobre as marés, o clima, a atmosfera e as estações.
Mundana ou judicial: a astrologia das
nações, de sua economia e de seus ciclos políticos.
Natal ou genética: a astrologia dos
indivíduos e o estudo de seus mapas de nascimento.
Horária: o estudo de uma determinada
questão que ocorre num determinado lugar e num determinado momento.
Citam ainda a astrologia tropical e
a sideral.
A proposta do livro é tratar da astrologia
natal e ensinar a astrologia tropical.
Sobre a relação Signos/Estações ensinam o
seguinte:
Signos cardeais:
Áries, Câncer, Libra e Capricórnio.
Esses signos são os quatro pontos cardeais da bússula: leste, oeste,
norte e sul.
Áries é leste, Libra é oeste,
Câncer é norte, e Capricórnio é sul.
Esses signos são chamados cardeais
porque regem a mudança das estações:
Áries, primavera; Câncer, verão; Libra,
outono; Capricórnio, Inverno.
Os Signos cardeais têm iniciativa,
são ativos, ardentes, ambiciosos, entusiásticos e independentes. Sua
mente é rápida e insaciável. Usados negativamente, podem ser apressados,
imprudentes e dominadores; podem deixar de terminar o que começam.
Signos fixos:
Touro, Leão, Escorpião e Aquário.
Esses signos correspondem ao mês intermediário
de cada estação. Enquanto os cardeais fazem a transição entre as estações,
os signos fixos são firmemente estabelecidos no meio de cada estação.
Os signos fixos são determinados, capazes de se concentrar, estáveis,
resolutos, econômicos e majestosos. Sua mente é penetrante e sua memória
é excelente. Alcançam resultados vagarosa porém seguramente. Usados
negativamente, podem ser teimosos, egoístas e demasiadamente presos
à sua maneira particular de encarar as coisas.
Signos mutáveis (também chamados signos
comuns):
Gêmeos, Virgem, Sagitário e Peixes.
Esses signos correspondem ao mês final
de cada estação. Esta é a época em que se completa o trabalho da estação
e ao mesmo tempo se planeja para a estação vindoura. Os signos mutáveis
são versáteis, adaptáveis, variáveis, sutis, simpáticos e intuitivos.
Sua mente é engenhosa e flexível. Usados negativamente, podem ser enganosos,
ladinos, inconstantes e indignos de confiança.
Signos/Estações nos dois hemisférios:
Como a relação Signos/Estações que a Astrologia Tradicional estabelece,
não é levada em conta na Astrologia que se pratica no Hemisfério Sul,
estamos propondo a criação de um novo modelo de interpretação astrológica
- através da Astrologia das Estações" - para que também aqui, no Hemisfério
Sul, os estudantes de astrologia (astrólogos) levem em consideração
o fato de que os Signos (sinais) foram criados para servir de "símbolo"
e identificar os 12 (doze) períodos das Estações do Ano, lembrando,
obviamente, que as Estações do Ano são invertidas nos dois hemisférios
terrestres nas mesmas datas do Calendário.
É sempre importante lembrar que o fenômeno
das Estações do Ano sempre existiu na Terra, e que os Signos (sinais)
somente surgiram a partir de 2000 A.C., quando os babilônios descobriram
as Estações, e que, portanto, muito mais importante do que considerar
os Signos (sinais), é importante considerar, para efeitos de interpretação,
as Estações do Ano, em cada um dos seus períodos, como sendo o identificador
das qualidades e defeitos que cada um possa ter, de acordo com o período
da Estação do Ano em nasceu.
Como bem observou Carl Gustav Jung,
psicólogo suíço: - "Nascemos num dado momento, num dado lugar e teremos,
como os vinhos célebres, as qualidades do ano e da estação que nos viram
nascer..."
Como estabelecer a relação Signos/Estações:
Para relacionar os Signos (sinais)
com as Estações do Ano no Hemisfério Sul, estamos propondo que você
faça uma "Inversão dos símbolos dos Signos" (sinais) presentes no seu
Mapa Astral tradicional, para que ele funcione de acordo com as Estações
do Ano do Hemisfério Sul.
Você vai precisar apenas mexer com
os "Símbolos dos Signos", no seu Mapa Astral tradicional, para que eles
correspondam ao período da Estação do Ano em que você nasceu.
Para relacionar Signos/Estações no
Hemisfério Sul, você vai apenas mudar a posição dos "Símbolos dos Signos"
no seu Mapa Astral tradicional, colocando, por exemplo, o Símbolo de
"Áries" (que corresponde ao primeiro período da Primavera) no lugar
do Símbolo de "Libra" (que corresponde ao primeiro período do Outono),
e vice-versa... e fazer o mesmo com os demais Símbolos/Signos, para
que todos passem a corresponder
aos seus respectivos períodos das Estações do Ano no Hemisfério Sul.
E a partir daí, com o conhecimento
que você possui sobre sobre os posicionamentos astrais e seus respectivos
significados, é só fazer a interpretação de cada novo posicionamento
dos Símbolos, e descobrir o quanto você se identifica com esse novo
Mapa Astrológico, estabelecido de acordo com a relação dos Signos com
as Estações do Ano do Hemisfério Sul.
Você não vai mexer fisicamente com
o Zodíaco, nem com a Terra, nem com as Estações do Ano, nem com os planetas,
nem com as estrelas... tudo vai continuar exatamente no mesmo lugar
de sempre.
Você vai apenas "mudar os Símbolos
de posição, no seu Mapa Astral tradicional".
É só isso que você precisa fazer, para
que se estabeleça a relação "Signos/Estações no Hemisfério Sul".
A escolha é sua!
Vamos experimentar interpretar nosso Mapa Astral de acordo com as Estações
do Ano do Hemisfério Sul, onde nascemos, ou vamos continuar interpretando
o nosso Mapa Astral de acordo com as Estações do Ano do Hemisfério Norte?!
ASTROLOGIA DAS ESTAÇÕES
(Signos invertidos
e opostos nos dois hemisférios da Terra)