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11.04.2020

A GREVE DOS SIGNOS - C arlos H ollanda

Num dado momento da Eternidade, os signos do Zodíaco se reuniram perante o Ser Supremo. Sentados em torno de sua távola de estrelas, reclamavam que, apesar de conferirem ao Homem seus atributos (conforme o Ser assim havia dito), a espécie, a máxima criação divina, não se harmonizava e não estava conseguindo chegar ao ponto de relação com a Fonte de Luz. Um signo acusava o outro de impedir a harmonia e a felicidade humana. Cada um achava ser o senhor da verdade e que a humanidade deveria agir conforme seu padrão. A discussão aumentou até que o Ser Supremo, com infinita sabedoria, sugeriu: "Façam uma greve." Todos ficaram estupefatos. Silêncio total na Eternidade. O Ser continuou: "Aqueles cuja ausência puder ser equilibrada pelos outros serão retirados do Zodíaco e passarão a fazer parte das outras constelações. A greve será para um de cada vez, de forma que todos vejam os efeitos. Para que a vida no Universo não sofra as conseqüências, vamos fazer isso no plano das idéias. Se vocês acharem que tudo estará bem, faremos no plano físico logo em seguida".

Todos se aprumaram, prontos para começar nessa empreitada do "o que aconteceria se…".

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Áries tomou a dianteira e declarou: "Sem mim, nada no Universo poderá ser iniciado".

E assim começou um período onde crianças permaneciam presas no útero, nenhuma semente brotava e nem surgia nas plantas, ninguém saía mais de suas casas, não havia mais nada que interessasse na Terra, pois sem a energia e a iniciativa de Áries a realidade se tornara estagnada, sem movimento. Além disso, não era possível decidir coisa alguma, tal era a dificuldade de optar por um caminho a seguir. Todos esperavam a aprovação de todos, o que levava a mais e mais estagnação. Ninguém conseguia sacrificar-se o suficiente para reverter a situação, não havia mais honestidade nem nobreza para enfrentar as vicissitudes. A falta de energia era tão grande que os planetas pararam de se movimentar. Na Terra, em um dos hemisférios só havia dia e calor causticante. No outro só a noite e o frio congelante. A locomotiva do Zodíaco parara.

Com o mundo à beira da destruição devido à inatividade total, os arquétipos se reuniram e decidiram afagar o ego do Carneiro pedindo-lhe para retornar a seu posto. Orgulhoso, ele atendeu o pedido.

 "Que Touro se apresente", disse o Ser em sua voz de mil trovões.

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Touro então inicia sua greve. Logo tudo passa a cheirar mal, a terra seca e as pessoas empobrecem. Miséria espalhada por todo canto, colapso econômico, ganância e falta de contenção de impulsos geraram ondas de violência sem igual. A paz taurina havia sido banida. Todas as coisas mudavam repentinamente e sem parar. Não se podia mais esperar nada do futuro. As crianças nasciam e morriam logo em seguida, devido à dificuldade de manter as coisas por um certo período. Aliás, os organismos perdiam a resistência tão rapidamente que qualquer alteração (e haviam muitas), provocava uma catástrofe.

Os arquétipos, convencidos do problema, pediram o retorno de Touro, que recusou-se a fazê-lo. Depois de muitas vezes e com muita insistência, os arquétipos se reuniram e pediram o retorno de Touro, que, relutante, sentou-se em seu lugar.

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Chegou a vez de Gêmeos. Todos sentiram o ar ficar rarefeito, houve silêncio novamente, mas tal silêncio era involuntário e sepulcral. Ninguém mais concatenava as idéias, nada podia ser dito e quando era dito se tornava dogma, sem lógica, sem flexibilidade, sem humor. As coisas se repetiam infinitamente, pois nunca houve tanta falta de variedade no Universo. Se alguma coisa era ensinada de um jeito, ninguém mais podia ter outra opção. A falta de comunicação, com as pessoas não querendo mais ouvir e muito menos ponderar questões mesmo as simples, estava criando o ambiente perfeito para a guerra, isso sem falar nos problemas respiratórios e de sistema nervoso que afetaram a todos.

Após uma série de controvérsias, discussões, mudanças de assunto e muito falatório, Gêmeos resolveu voltar ao seu lugar.

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A primeira medida de Câncer foi extingüir todos os alimentos. Isso por si só já acabaria com toda a vida existente, mas Câncer, como sempre, nunca deixa as coisas pela metade. Além da ameaça de morte por inanição, as mães largavam seus filhos a esmo, mesmo os recém-nascidos. Não havia mais famílias. Todas as pessoas decidiram ser independentes demais, apesar de a maioria estar despreparada para enfrentar a vida sem apoio emocional, um lar e gente que nos quer bem por perto. Todos esqueceram o passado, portanto nem mesmo sabiam porque estavam fazendo tudo aquilo e porque tudo estava horrível.

Assim, a pedidos imersos em lágrimas e com um pouco de chantagem emocional, Câncer retornou ao seu lugar.

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Leão não se manifestou. Por causa disso, todos estavam se perdendo na animalidade, sem contato consigo mesmos. Ninguém queria mais saber o impacto que tinha sobre as outras pessoas, daí que nem valia a pena viver. Suicídios. Não havia mais nenhuma procriação, nenhum auto-respeito e muito menos personalidades integradas. Esquizofrenia geral, frieza nas relações. Todos os seres vivos pereciam devido à isenção de contato e à inexistência de vontade de se sentir vivo. Tudo estava se perdendo numa horrenda rotina, com sistemas para tudo, sem participação do indivíduo naquilo que deveria trazer satisfação. A incidência de enfartes aumentou 1000% a cada dia. O Sol começava a perder seu calor, e o sistema solar entrava na era da escuridão e do frio eternos.

Para evitar isso, Leão, exprimindo seu desejo de ser apreciado e de demonstrar sua importância, por vontade própria, voltou a ocupar seu lugar.

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Virgem não gostou muito da idéia de interromper suas atividades, mas seguiu as ordens. Sem ele, todas as ações terminavam em obras extremamente mal feitas, perigosíssimas para a saúde e integridade física de todos no Universo. Ninguém mais se importava se havia necessidade de trabalhar, todos só queriam as coisas boas sem nenhum sacrifício. Isso gerou sérios problemas, pois novamente não havia comida. As pessoas ficaram doentes e não havia médicos. As crendices sem sentido imperavam. O caos tomou conta de tudo e nenhum ser existente conseguia mais digerir o que restou dos alimentos, que por sinal estava muito sujo e estragado. Nenhum conhecimento era aprofundado, tudo era fútil e sem sentido. Não se estabelecia rotinas nem mesmo no corpo dos seres viventes, pois a química do organismo estava suspensa. Houve mortalidade sem igual pela falta de higiene.

Terrivelmente arrependido pelo engano, resmungando muito e se criticando (e também ao Supremo, por fazer as coisas de um jeito que ele não achava certo), Virgem voltou correndo a seu lugar.

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Libra não sabia se entrava na greve ou se permanecia no lugar onde estava. Com muito custo e chateado por ser desagradável, retirou-se. Num instante tudo perdeu o brilho, as pessoas ficaram horripilantes, os animais, tudo. Nem mesmo a vegetação era verde, mas de uma cor desbotada, indefinível. Guerra por todos os lados, ninguém mais tinha vontade de unir e reunir, somente os egos eram importantes e a vontade de cada ente tinha de prevalecer. Ninguém tinha mais medo de nada, mas também não tinha bom senso, que é um tipo de medo. Não se podia mais usar roupas, porque elas feriam a pele, o chão feria os pés, o sol queimava sem trégua e até os planetas perderam o rumo de suas órbitas, chocando-se uns com os outros, tal era a falta de equilíbrio. Divórcios eram tão comuns que as pessoas nem mesmo se casavam mais - até porque todos estavam horríveis.

Após um diálogo com contrato assinado dividindo as responsabilidades de tudo, Libra concordou em retornar.

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Escorpião saiu e com ele saíram todas as possibilidades de reciclagem do Universo. As coisas apodreciam, mas não se desintegravam. Nada morria. Cadáveres andavam pelas ruas putrefatos, sem alma, mas com os corpos funcionando tal como máquinas ligadas indefinidamente. As emoções mais primitivas desapareceram também, mas com elas se foi tudo o que a vida tem de importante. Não havia mais intensidade de propósitos e tudo se tornou rotina pura, sem sentido. Todos os seres agiam como autômatos e os dias, horas, minutos, etc., tudo era o mesmo. O Universo não mais se destruiria, devido à falta de Escorpião, mas também não mais seria reconstruído e melhorado. Tudo passou a ser superficial e falso, apenas cascas sem vida com movimento. Nos seres humanos todo o processo orgânico de excreção foi interrompido, gerando grande sofrimento.

Satisfeito com a lição que dera, mas já entrando em depressão, Escorpião voltou a seu lugar.

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Repentinamente as coisas diminuíram de tamanho e a desesperança tomou conta de todos os seres. Era Sagitário entrando em greve. As mentalidades se tornaram tacanhas, regionalistas, sem o mínimo senso de amplitude. Nada no Universo se expandia ou crescia mais. A humanidade definhava, emagrecia, como que acometida por mil e uma doenças e isso acontecia mesmo com aqueles que ainda podiam conseguir alimentos. O ceticismo imperava a tal ponto que não se acreditava mais nem mesmo que a pessoa ao lado respirava também. Tudo tinha de ser comprovado cientificamente, o que gerava muita confusão, pois não havia tempo para ter certeza de tudo nos mínimos detalhes. Não havia mais significado em nada, tudo era aleatório. Quanto mais banal o conhecimento e quanto menos ele levasse a alguma coisa melhor. Estava instaurada a era da futilidade total, enquanto que o mundo se destruía pelo descaso e pela falta de pessoas dedicadas a ensinar.

Sagitário rapidamente voltou ao convívio daqueles que considerava o que de melhor o Universo poderia oferecer, pois não agüentava mais estar perdendo as novidades do high society celestial.

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Chegando a vez de Capricórnio, toda a ordem cronológica das coisas perdeu o sentido. Coisas que deveriam acontecer em seqüência, tinham sua lógica alterada. Morria-se antes de nascer, os jovens se tornavam velhos aos 20 anos e quem chegava aos 50 anos estava à beira da morte ou já estava reencarnando, não importava se houvesse problemas de saúde ou não. Não havia mais sistema e ordem. Não bastasse isso, em todos os outros pontos do Universo a irresponsabilidade tomava conta. Tudo era feito de forma passional, sem ponderação. Depois de tudo isso a destruição final seria fazer tudo o que era sólido se tornar líquido, até mesmo as rochas e os esqueletos.

Os arquétipos precisaram intervir, "depondo" Capricórnio de seu "status" de grevista. Só assim ele retornou a seu lugar.

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Aquário em greve resultou em perda total da liberdade. Todo o fluxo e refluxo universal cessara e todas as pessoas passaram a pensar, agir, sentir e viver do mesmo jeito. A preocupação maior de cada um era consigo mesmo, nada era feito em prol da comunidade. Alguns conseguiram viver durante um tempo em castelos feitos de ouro, mas em volta desses castelos havia um oceano de excrementos, lixo humano e devastação. A conseqüência foi a destruição gradativa desses monumentos ao egoísmo pela própria ignorância de seus donos a respeito da necessidade de disseminar recursos para que pudessem tê-los de volta. Todos esqueceram do ciclo da vida, da Lei do Retorno. A palavra amizade foi banida de todos os dicionários. Não chovia mais em lugar nenhum, pois a chuva distribui água para todos sem exceção, portanto as nuvens desapareceram. A humanidade quase se extinguiu, pois Aquário é o signo da Humanidade. Até mesmo as estrelas pararam de emitir luz, uma vez que ela banha a todos e isso faz farte da tarefa de Aquário.

Cansado da rotina de nada fazer, Aquário voltou repentinamente ao seu lugar, pois estava bolando uma revolução para modificar tudo o que se julgava bom até aquele momento.

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Peixes, retirado como de costume, simplesmente deixa de se importar com o sofrimento humano. As crueldades infligidas são incontáveis. Não há mais compaixão no Universo, apenas regras rígidas. Qualquer desvio, por mínimo que seja, é punido com severidade sem igual. A Graça Divina deixa de descer sobre a Criação, pois preza-se sobremaneira a execução exata das tarefas e rotinas (orgânicas, sociais ou cósmicas), não havendo lugar para o incognoscível ou para a possibilidade de adequar qualquer anomalia à vida cotidiana. Por causa disso, as formas viventes são violentamente forçadas a desenvolver-se dentro dos padrões de perfeição absoluta. O resultado foi a extinção da maioria dos seres , inclusive os humanos, pois nenhum ser vivente é uma cópia fiel do protótipo do Criador, daí que fez-se necessária a interrupção desta última greve o quanto antes.

Após o retorno lacrimejante de Peixes, que, por sinal, sentia muita piedade e auto-piedade daquilo que só aconteceu na imaginação, ouviu-se a pergunta do Ser Supremo: "Então? Já decidiram quais são os signos que podem ser retirados? Há algum que não tenha feito falta?"

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Os doze entreolharam-se cabisbaixos e, agora mais sábios, responderam em uníssono: "Senhor, percebemos que somos partes de um imenso mecanismo cósmico que jamais sobreviveria desfalcado, mesmo de apenas um de nós. Pedimos perdão por nossa ignorância. Decidimos, portanto, dar como missão ao Homem a mesma tarefa que deste a nós, fazendo com que ele, a cada geração, harmonize nossos aspectos dentro de si mesmo. Dessa maneira, concedemos a ele, Senhor, aquilo que recebemos de Ti: o Livre-Arbítrio e a capacidade de superar até mesmo o que nós, como símbolos, representamos. O Homem jamais será uma marionete das estrelas se não quiser sê-lo."

Satisfeito, o Ser deu por concluída sua obra e irradiou sua energia divina à espera daqueles que por ela procuram.


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3.20.2019


Astrologia do Hemisfério Sul... Signos invertidos e opostos nos dois hemisférios da Terra, nas mesmas datas do Calendário...
Horóscopo para o Hemisfério Sul... 


Cada Signo Solar do Zodíaco representa um período de uma determinada Estação do Ano e as Estações do Ano são invertidas (opostas) nos dois hemisférios da Terra nas mesmas datas do Calendário.
Logo, se as Estações do Ano são invertidas (opostas) nos dois hemisférios da Terra, os Signos Solares também são invertidos (opostos) nos dois hemisférios da Terra nas mesmas datas do Calendário. 
 
 
ASTROLOGIA DAS ESTAÇÕES

(Signos invertidos nos dois hemisférios)



Carl Gustav Jung, psicólogo suíço: "Nascemos num dado momento, num dado lugar e teremos, como os vinhos célebres, as qualidades do ano e da estação que nos viram nascer..."

100% Signo Solar

Particularmente, considerando a Estação do Ano em que nasci, vivo na proporção de 100% o Signo Solar que sou...

Todos os demais pontos do Mapa, considero apenas como fatores acentuantes e/ou atenuantes das características positivas e/ou negativas que fazem parte do meu Signo Solar.

Na Astrologia, entendo o Sol como sendo o princípio vital, a própria pessoa (em essência), a sua capacidade volitiva, a sua personalidade, o seu ego, o seu senso de identidade... sempre ligado a um Signo, completo de possibilidades, através do qual ele se manifesta, sempre de acordo com as qualidades positivas e negativas de tal Signo...

À essa condição primária da pessoa, se somam os demais pontos astrológicos que compoem o seu Mapa Astral, como a Casa em que se posiciona o Sol e o seu respectivo Signo, a partir do ponto em que o Ascendente está definido, pois esse é o principal ponto de atuação da pessoa...

Primeiramente eu sou 100% o meu Signo Solar... depois disso, se houver necessidade, analiso os demais pontos do Mapa, para ver o que pode ser acrescentado como acentuante e/ou atenuante nas minhas características básicas.

Por que se deve considerar que os Signos sejam invertidos, em função dos dois hemisférios da Terra apresentarem Estações do Ano invertidas?

Cada trecho de 30°, dos 360° da órbita da Terra, denominados 'Zodíaco', é um Signo (um 'sinal') que indica algum tipo de acontecimento na Terra.

Para que se possa considerar a presença de vários Astros dentro do Zodíaco, não se pode entender que apenas a órbita da Terra seja o Zodíaco, pois nenhum outro Astro, exceto a Lua, transita na órbita terrestre.

Cada Astro do Sistema Solar transita ao redor do Sol, na sua própria órbita, e cada órbita está distante muitos milhares de quilômetros da órbita da Terra.

Mercúrio = Distância média do Sol... 57.900.000 Km.
Vênus = Distância média do Sol... 108.200.000 Km.
Terra = Distância média do Sol...149.600.000 Km.
Lua = Distância média da Terra ...380 mil Km.
Marte = Distância média do Sol...227.900.000 Km.
Júpiter = Distância média do Sol...778.300.000 Km.
Saturno = Distância média do Sol...1.427.000.000 Km.
Urano = Distância média do Sol...2.869.600.000 Km.
Netuno = Distância média do Sol... 4.496.600.000 Km.
Plutão = Distância média do Sol...5.900.000.000 Km.


Ao se dizer que Saturno, por exemplo, está transitando no Signo 'X', o que se está dizendo, verdadeiramente, é que Saturno pode ser visto como se estivesse transitando no Signo 'X'... a menos que se entenda que a "faixa zodiacal" se estenda, desde o Sol, até o planeta mais distante dele - Plutão, atualmente.

A órbita terrestre é dividida em doze trechos de 30° (360° no total), e eles são contados a partir do momento em a Terra estabelece uma relação com Sol, de tal forma, que a luz solar incide diretamente no ponto exato em que ela, a Terra, se divide em dois hemisférios (duas metades da esfera), dando início à Primavera no Hemisfério Norte e ao Outono no Hemisfério Sul.

É importante ressaltar que, seis meses de tempo ou 180° de espaço percorrido na sua órbita, depois dessa relação, a Terra estabelece uma nova relação com Sol, semelhante à primeira, onde mais uma vez a luz solar incide diretamente no ponto exato em que ela se divide em dois hemisférios.

A diferença é que, dessa vez, essa relação dá início à Primavera no Hemisfério Sul e ao Outono no Hemisfério Norte.

O tempo, como se conhece atualmente, começou a ser contado a partir da relação que a Terra estabelece com o Sol, ou seja, a partir da observação do movimento aparente do Sol, pois é essa a impressão que tem um observador situado na Terra - a de que é o Sol que gira em torno da Terra.

E o momento em que a luz solar incide diretamente no ponto em que a Terra se divide em dois hemisférios, dando início à Primavera no Hemisfério Norte e ao Outono no Hemisfério Sul, foi o escolhido para marcar o início do Ano Solar - que corresponde ao tempo em que o Sol, aparentemente, dá uma volta completa em torno da Terra - que também é chamado de Ano Astral, ou Ano Astrológico.

Na época em que se decidiu que o Ano Solar seria contado a partir do início da Primavera no Hemisfério Norte, as pessoas não sabiam que a Terra era dividida em duas metades (dois hemisférios) - acreditavasse que a Terra fosse um "corpo" imóvel e que o Sol estivesse produzindo a Primavera em toda a extensão da sua superfície.

Essa é a única razão que justifica a escolha do início da Primavera no Hemisfério Norte como sendo o marco inicial do Ano Solar - o desconhecimento do fato de que a Terra era dividida em duas metades e que, na outra metade, havia um ciclo sazonal semelhante ao único que era conhecido até então, e que apenas começava em um momento diferente da passagem do Sol, o desconhecimento de que as Estações do Ano aconteciam simultaneamente nas duas metades, apenas de maneira invertida.
 

Na verdade, o que se via era o seguinte:

Para o observador da Terra, havia um momento em que o Sol parecia parar no Céu, e nesse momento tinha início a Primavera.

No outro momento em que o Sol novamente parecia parar no Céu, nesse momento tinha início o Outono.

Em momentos intermediários, quando o Sol parecia estar mais perto da Terra ou mais afastado da Terra, tinham início, respectivamente, o Verão e o Inverno.

Era assim que tudo era visto e permaneceu sendo assim, por pelo menos 3500 anos, desde o surgimento da ASTROLOGIA.

Desta forma, sendo o Hemisfério Sul totalmente desconhecido, deu-se nome e significado a cada trecho da aparente órbita do Sol, relacionando cada trecho com um período de cada Estação que acontecia na Terra, sem se saber que, ao passar em cada um dos trechos, o Sol estaria, na verdade, produzindo, simultaneamente, Estações do Ano invertidas nas duas metades da Terra (nos dois hemisférios).

Em função do total desconhecimento da existência de duas metades da Terra, os nomes e os significados de cada trecho foram relacionados apenas às Estações do Ano que, atualmente se sabe, acontecem apenas na metade norte da Terra.

Além dos nomes e significados de cada trecho, também foram dados nomes e significados a cada a cada "Astro" que parecia transitar pelos trechos que o Sol, aparentemente, percorria, ano após ano.

E todos os nomes e significados foram relacionados ao Ano Solar que marcava apenas as Estações do Ano da metade da Terra que, atualmente, se sabe ser o Hemisfério Norte.

De toda a relação que ficou estabelecida entre Sol e a Terra, com suas Estações do Ano em apenas uma de suas metades - considerando-se que o Sol orbitasse ao redor da Terra - e dos nomes e significados que passaram a ter os trechos aparentemente percorridos pelo Sol e pelos os Astros, com seus respectivos nomes e significados, surgiu a ASTROLOGIA.

Com o surgimento da Astrologia, as pessoas que viviam naquela época passaram nominar e dar significados a todos os possíveis relacionamentos que pudessem ser percebidos entre a Terra - com suas Estações do Ano em apenas uma das suas metades - e o Sol, que aparentemente orbitava ao seu redor, e todos os Astros que aparecessem nos trechos por onde o Sol parecia transitar, ano após ano.

E com o passar do tempo todas as relações estabelecidas, nominadas e significadas, passaram a ser relacionadas com a existência de cada pessoa da Terra, sem se saber o que acontecia na outra metade da Terra.

Durante pelo menos uns 3500 (três mil e quinhentos) anos, todas as relações possíveis e imagináveis foram concebidas e estabelecidas, com seus nomes e significados, todas relacionadas ao fato de que o Ano Solar começava no momento em que a luz solar incidia diretamente sobre o ponto em que a Terra se dividia em duas metades, dando início à Primavera no Hemisfério Norte.

Durante uns 3500 anos, desde o surgimento da Astrologia, calendários foram criados e vários livros foram escritos, com o objetivo de ajudar as pessoas a entenderem a relação que havia entre a Terra e o Espaço (da forma como eram conhecidos e entendidos).

Em nenhum dos milhares de livros publicados, durante esses 3500 anos, encontra-se qualquer alusão ao fato de a Terra ser da forma como atualmente é conhecida, com os seus movimentos e os seus dois hemisférios apresentando ciclos sazonais invertidos nas mesmas datas dos calendários.

O que acontecia na metade sul da Terra não era documentado, pois os povos do hemisfério sul não conheciam a escrita, e por isso muito pouco se sabe sobre a forma como a relação Terra/Espaço era vista por eles - a referência melhor registrada, através dos seus monumentos, é a do povo INCA, que demonstrou ter uma visão invertida à visão que se tinha na metade norte da Terra (no calendário INCA o Ano Solar começava na Primavera do Hemisfério Sul, seis meses após ter começado o Ano Solar no Hemisfério Norte) - mas praticamente todas as referências foram destruídas pelos conquistadores, a partir do século XVI.

Todas as relações possíveis e imagináveis, estabelecidas entre a Terra e o Espaço - da forma como eram conhecidos - dizem respeito somente a metade da Terra, à sua metade norte, pois todas estão diretamente ligadas ao ciclo sazonal que, atualmente se sabe, só existia em metade da Terra, quando todos os conceitos foram concebidos e desenvolvidos.

Se dois observadores estiverem posicionados junto à linha do equador, um de cada lado, um de frente para o outro, ambos descrevendo os acontecimentos, fica fácil de entender o que significa a inversão necessária.

 
Vejamos:

Observador do Hemisfério Norte: O Sol nasce ao Leste, à minha esquerda...
Observador do Hemisfério Sul: O Sol nasce ao Leste, à minha direita...


Observador do Hemisfério Norte: A Terra gira do Oeste para o Leste, no sentido anti-horário...
Observador do Hemisfério Sul: A Terra gira do Oeste para o Leste, no sentido horário...


Observador do Hemisfério Norte: Está acontecendo o Equinócio Vernal, está começando a Primavera...
Observador do Hemisfério Sul: Está acontecendo o Equinócio Outonal, está começando o Outono...


Três meses depois:
Observador do Hemisfério Norte: O Sol está passando atrás de mim, está começando o Verão...
Observador do Hemisfério Sul: O Sol está passando à minha frente, está começando o Inverno...


Três meses depois:
Observador do Hemisfério Norte: Está acontecendo o Equinócio Outonal, está começando o Outono...
Observador do Hemisfério Sul: Está acontecendo o Equinócio Vernal, está começando a Primavera...


Três meses depois:
Observador do Hemisfério Norte: O Sol está passando à minha frente, está começando o Inverno...
Observador do Hemisfério Sul: O Sol está passando atrás de mim, está começando o Verão...


Três meses depois:
A história se repete.

A cada momento em que os dois observadores, simultanemente, olharem para o Espaço, estando cada um posicionado de um lado da linha do equador - um no lado norte e o outro no lado sul - um estará olhando para a sua esquerda, enquanto o outro estará olhando para a sua direita.

Apesar de os dois estarem no mesmo Planeta, ambos vendo os mesmos Astros se moverem no Espaço, a visão de um será sempre inversa à visão do outro, e o significado de cada posicionamento dos Astros, em relação à Terra, para cada um, também será inverso.

Os nomes dos Astros, dos posicionamentos, dos relacionamentos, dos significados (exceto o nome das Estações do Ano), serão os mesmos para os dois observadores, pois somente existe um nome para cada um, mas a "sincronicidade" que há entre cada metade da Terra - cada hemisfério - e o Espaço, observado por cada um, será exatamente o inverso entre as duas metades da Terra, pois, em cada metade, acontece um período do ciclo sazonal que é exatamente o oposto do que acontece na outra.

O que falta acontecer é apenas o seguinte:

Até o século XVI, as Estações do Ano tinham o mesmo nome para toda a extensão da superfície terrestre, apesar de - sem que se soubesse - acontecerem de maneira invertida nas duas metades da Terra.

A partir do século XVI entendeu-se que, no momento do chamado Equinócio Vernal, ao invés de acontecer o início da Primavera em toda a Terra, como se pensava, ela, a Primavera, acontecia apenas em metade da Terra, na metade norte, e acontecia também, no mesmo momento, de modo simultâneo, o início do Outono na outra metade da Terra, na metade sul, e, desde então, em cada metade, elas, as Estações do Ano, passaram a ser conhecidas pelos seus nomes equivalentes.

Em relação ao Signos Zodiacais, acontece exatamente a mesma coisa...

Desde o século XVI se sabe que, no momento do Equinócio Vernal, ao invés de acontecer o início do Signo de Áries em toda a Terra, como se pensava, ele, o Signo de Áries, acontecia apenas na metade da Terra, na metade norte, e acontecia, também, no mesmo momento, de modo simultâneo, o início do Signo de Libra na outra metade da Terra, na metade sul...

A diferença entre um fenômeno e outro está apenas no fato de que a Astrologia ja assumiu que as Estações do Ano são invertidas nas duas metades da Terra, nos seus dois hemisférios, mas ainda não assumiu o fato de os Signos Zodiacais - que estão relacionados às Estações do Ano - também são invertidos nas duas metades da Terra, nos seus dois hemisférios.

Assumir também está realidade, porém (porque bom senso os Astrólogos têm)... é só uma questão de tempo!!!

Por não levar em consideração o movimento de precessão da Terra, e não mais considerar as Constelações como sendo Signos, a Astrologia tradicional se estabelece a partir do "ponto equinocial vernal" e está totalmente fundamentada nas Estações do Ano.

Basta notar que o "Signo de Áries" é colocado no "ponto equinocial vernal" (momento astronômico em que aparentemente o Sol cruza a linha do equador, do Hemisfério Sul para o Hemisfério Norte) que marca o início da Primavera no Hemisfério Norte, e a partir daí, início do ciclo sazonal (ano astrológico), o Zodíaco é estabelecido e dividido em doze espaços de 30°, cada um correspondendo a um Signo.

O ponto equinocial vernal (início da Primavera no Hemisfério Norte e do Outono no Hemisfério Sul - 'equinócio do outono') é "a única referência astronômica verdadeira" que a Astrologia tradicional usa para estabelecer a localização imaginária do Zodíaco e dos doze Signos.

Por ser geocêntrica, a Astrologia tradicional baseia todos os seus cálculos no ciclo sazonal. O problema é que ela considera apenas o ciclo sazonal do Hemisfério Norte.

E se os Signos astrológicos são estabelecidos de acordo com o ciclo sazonal do Hemisfério Norte, e se o Hemisfério Sul tem o seu ciclo sazonal oposto ao Hemisfério Norte, os Signos astrológicos no Hemisfério Sul devem também ser opostos.




A Astrologia foi totalmente concebida e desenvolvida em cima do fenômeno das Estações do Ano.

A prova de que a Astrologia foi totalmente concebida e desenvolvida em cima do fenômeno das Estações do Ano está no seguinte fato:

A visão que a Astrologia tem do Universo é "geocêntrica".

Sendo "geocêntrica" a visão que a Astrologia tem do Universo, isso significa que, as bases "astronômicas" da Astrologia estão totalmente equivocadas, desde a sua concepção.

Se as bases astronômicas da Astrologia estão totalmente equivocadas, desde a sua concepção, isso significa que todos os conceitos, que foram estabelecidos sobre essas bases, também estão equivocados.

Em função da visão geocêntrica do Universo, tudo o que a Astrologia concebeu, em termos de posicionamento dos "Astros", no espaço, em relação à Terra, está totalmente equivocado.

Na verdade, em termos de relação entre os "Astros" e a "Terra", por causa da visão geocêntrica do Universo, a Astrologia só acertou - e mesmo assim apenas pela metade - o fenômeno das Estações do Ano.

O fenômeno das Estações do Ano não acontece exatamente como a Astrologia imaginou, mas, pelo menos acontece, e foi em cima do fenômeno das Estações que a Astrologia estabeleceu os seus princípios.

Desde a sua concepção, tudo o que a Astrologia viu, no espaço, não corresponde à realidade astronômica.

Porém, como o que realmente importava era estabelecer uma relação, uma ligação entre os fenômenos que aconteciam na Terra e os "aparentes movimentos celestes", a Astrologia conseguiu desenvolver um "Sistema Cosmológico Geocêntrico" que parecia mostrar e explicar a relação entre os fenômenos ocorridos na Terra e os movimentos dos Astros no espaço.

A impressão que se tinha, quando a Astrologia estava sendo concebida, era a de que a Terra fosse uma planície estática e de que todo o espaço se movesse sobre ela.

E foi a partir dessa impressão que a Astrologia começou a ser concebida.

Quando estava sendo concebida, a Astrologia percebia que alguns fenômenos se repetiam sobre a Terra, de maneira cíclica, e que havia uma certa coincidência entre a repetição dos fenômenos e alguns posicionamentos de alguns Astros no espaço.

E foi a partir daí, dessa observação, que a Astrologia pode imaginar um Zodíaco, um caminho no espaço, por onde os Astros pareciam passar com freqüência, e foi também a partir daí que a Astrologia pode identificar pontos nesse caminho, que coincidiam com os fenômenos que aconteciam na Terra.

E foi assim que a Astrologia concebeu e desenvolveu o Zodíaco, e dividiu o Zodíaco em doze espaços, e deu a cada espaço um nome, um Signo, que servisse para representar os fenômenos que aconteciam na Terra.

Quando a Astrologia concebeu e desenvolveu o Zodíaco, a impressão que se tinha era a de que o Sol caminhasse pelo espaço, pelo Zodíaco, e que os fenômenos iam acontecendo, na Terra, conforme ele ia caminhando, passando de um espaço para o outro, de um Signo para outro, até completar toda a caminhada e começar tudo de novo, e de novo, e de novo...

A Astrologia foi concebida pelos Astrólogos do Hemisfério Norte a partir do ano 2000 A.C., quando os babilônios descobriram as Estações do Ano.

Naquela época os Astrólogos achavam que a Terra era uma "superfície plana" e que o "espaço celeste" era um "teto arqueado" que se movia sobre ela, juntamente com os demais Astros.

Devido ao fato de os doze Signos dentro do Zodíaco serem a representação exata das Estações do Ano, e porque elas só foram descobertas no ano 2000 A.C., esse se torna, de fato, o ano da concepção da Astrologia.

Mas, o que realmente importa saber, é o que aconteceu com a Astrologia depois que Cláudio Ptolomeu criou o "Sistema Cosmológico Geocêntrico" que estabelece a Terra como ponto fixo central do Universo e que mostra os Astros e o próprio Universo girando ao seu redor.

A criação do "Sistema Cosmológico Geocêntrico" de Ptolomeu data do século II D.C., e é a partir dessa data que a Astrologia realmente se torna interessante como objeto de estudo. Desde o ano 2000 A.C., quando os babilônios descobriram as Estações do Ano, os Astrólogos consideram que a Terra seja o centro do Universo.

Esse conceito foi oficializado por Cláudio Ptolomeu, astrônomo, matemático e geógrafo, que nasceu e viveu em Alexandria, até o ano 180 D.C.

Cláudio Ptolomeu criou o "Sistema Cosmológico Geocêntrico" e estabeleceu o princípio das "influências cósmicas", que é parte fundamental da atual prática astrológica.

Cláudio Ptolomeu achava que a Terra era o centro do Universo e que os astros (planetas - incluindo o Sol e a Lua) giravam ao redor dela, dentro de uma esfera sólida à qual se fixavam as estrelas.

Desde quando foi criado por Cláudio Ptolomeu, o "Sistema Cosmológico Geocêntrico" passou a ser usado pelos Astrólogos em seus estudos astrológicos da 'posição e influência dos astros sobre os fenômenos da Natureza e o destino e comportamento dos homens'.

Atualmente, no século XXI, a Astrologia está disseminada por toda a Terra, ao contrário do que acontecia até o século XVI, quando somente era conhecida na região terrestre que corresponde ao Hemisfério Norte, onde ela foi concebida, criada e desenvolvida.

Aliás, até o século XVI, os Astrólogos não imaginavam, de forma alguma, qualquer possibilidade de, em alguma parte da Terra, ocorrerem fenômenos diferentes dos que eles conheciam, como, por exemplo, Estações do Ano diferentes; para eles eram sempre as mesmas Estações do Ano que aconteciam em toda a Terra.

Muito embora estivessem situados em um espaço territorial que correspondia somente à metade da Terra, os Astrólogos pensavam que o espaço territorial correspondesse a toda a Terra, e dessa forma eles estabeleceram todos os conceitos astrológicos que são conhecidos até a época atual - século XXI.

Atualmente, os Astrólogos já não falam em "Sistema Geocêntrico", eles preferem "Sistema Homocêntrico", porque consideram que o "homem" - ser humano - seja o ponto central, e que, em torno dele, giram todas as coisas do Universo (o que quer dizer exatamente a mesmíssima coisa, porque o homem está na Terra)...

A Astrologia e a Astronomia foram concebidas e desenvolvidas de acordo com o conceito "geocêntrico" e existiram em conjunto até, pelo menos, o século XVI, quando começou a se discutir a possibilidade do conceito "heliocêntrico".

A prova definitiva do heliocentrismo, através do movimento de translação da Terra, só foi dada por James Bradley, em 1726, através da descoberta do fenômeno da aberração das estrelas, o qual só podia ser explicado através da imposição de que a Terra girasse em torno do Sol.

E a prova do movimento de rotação da Terra só foi dada por Jean Foucault em 1852, através da experiência do Pêndulo que leva seu nome.
Dessa forma pode-se dizer que o conceito heliocêntrico somente passou a existir, "oficialmente" a partir do século XIX, quando então ficaram provados os dois movimentos da Terra em torno do Sol: rotação e translação.

A pergunta importante a ser feita é a seguinte: - Se o geocentrismo não existe, se é uma mentira, tal como está provado e comprovado, como pode durar tanto tempo, sendo aceito como "verdadeiro" por, praticamente, todos?

A resposta é a seguinte: - O geocentrismo se sustentou durante tanto tempo (quase 4000 'quatro mil' anos) porque, apesar de ser uma visão equivocada do Universo, conseguiu estabelecer (ainda que pela metade) o fenômeno das Estações do Ano.

As Estações do Ano são, praticamente, o único fenômeno que pode ser observado, quase que da mesma forma, tanto através do conceito geocêntrico (que não existe) como através do conceito heliocêntrico.

E mesmo o fenômeno das Estações do Ano não foi visto de modo total, através do conceito geocêntrico, porque, como a Terra era considerada um ponto fixo no centro do Universo, pensavasse que as Estações do Ano abrangessem, do mesmo modo, toda a superfície terrestre.
Foi somente através do conceito heliocêntrico que se pode provar que a Terra possuía dois, e não apenas um, ciclos sazonais, cada um acontecendo em uma data diferente do outro, nos dois hemisférios terrestres: fenômeno que acontece por causa da inclinação de 23°5 de inclinação que a Terra mantém constantemente no seu eixo de rotação, o que só pode ser percebido através do conceito heliocêntrico.
Até a descoberta do "sistema heliocêntrico", tanto a astrologia quanto a astronomia estabeleceram todos os seus princípios através da equivocada visão geocêntrica do Universo, e as Estações do Ano foram o fenômeno que deu sustentação a tudo quanto foi concebido, a começar pela criação do Calendário, e pela concepção do Zodíaco e sua divisão em doze Signos, cada um representando um período das Estações do Ano.

A partir da descoberta do "sistema heliocêntrico", a astrologia e a astronomia se separaram, tendo a astronomia assumido o conceito heliocêntrico, enquanto a astrologia decidiu permanecer com o conceito geocêntrico.

E, desde então, pode-se dizer que a astrologia tornou-se uma "pseudociência", porque as suas afirmações, especialmente quanto a posicionamentos astrais (relação Terra/ Lua/ Sol/ Planetas/ Signos) continuou a ser feita de maneira totalmente equivocada, sem qualquer correspondência com a verdade heliocêntrica, e a única afirmação astrológica que ainda encontra uma base de sustentação, mesmo sendo feita através do "inexistente sistema geocêntrico", é o fenômeno das Estações do Ano - ainda que pela metade.

No mais, todos os posicionamentos astrais que a astrologia utiliza são falsos, porque estão baseados na visão geocêntrica do Universo.

Mas, apesar de tudo isso, se alguém me perguntar se eu acredito que a astrologia possa ser levada a sério, e se os Signos realmente servem para identificar as qualidades das pessoas(?), a minha resposta será "sim". Porque entendo que os Signos sejam a representação exata das quatro Estações do Ano e que, vistos dessa forma, eles realmente fazem sentido.

Mas, também, insisto na afirmação de que os Signos são diferentes e opostos nos dois hemisférios da Terra, porque, nos dois hemisférios, as Estações do Ano são diferentes e opostas - e os Signos são exatamente o que são as Estações do Ano.
Em relação aos dois hemisférios da Terra, para não se considerar a inversão de Signos nas mesmas datas do Calendário, no mínimo, há de se considerar que existem dois tipos de cada Signo nas mesmas datas e estabelecer o quanto há de diferença entre um tipo e o outro.

Simbolicamente, quando o Signo Áries aparece no espaço, na Terra o fenômeno dos ciclos sazonais tem início nos dois hemisférios: começando com a Primavera no Hemisfério Norte e com o Outono no Hemisfério Sul.

Sem considerar a inversão dos Signos, de acordo com as Estações do Ano de cada hemisfério, no mínimo os Signos devem ser vistos assim:

Áries/Primavera e Áries/Outono;

Touro/Primavera e Touro/Outono;

Gêmeos/Primavera e Gêmeos/Outono.

Câncer/Verão e Câncer Inverno;

Leão/Verão e Leão/Inverno;

Virgem/Verão e Virgem/Inverno.

Libra/Outono e Libra/Primavera;

Escorpião/Outono e Escorpião/Primavera;

Sagitário/Outono e Sagitário/Primavera.

Capricórnio/Inverno e Capricórnio/Verão;

Aquário/Inverno e Aquário/Verão;

Peixes/Inverno e Peixes/Verão.




Para entender o que estou afirmando, basta perceber o seguinte:

Astrologia = Simulacra

A Astrologia, por ser toda ela baseada no conceito geocêntrico, da forma empírica como foi concebida, como foi desenvolvida e como é estudada e aplicada até agora, início do século XXI, ela é apenas uma "simulacra".

Basta uma folheada num livro de Astrologia para se perceber um grande número de erros, de imperfeições, de omissões e/ou de desatualizações na parte referente à Astronomia.

O problema é que os livros de Astrologia são usados tanto pelos curiosos, como pelos alunos, e pelos professores de Astrologia, e são, basicamente, a única referência disponível sobre o assunto.

E dessa forma que o acontece é o seguinte: o curioso recebe a informação errada, o professor aprende errado, ensina errado, o aluno se torna professor e o ciclo da ignorância se fecha e perpetua.

É muito comum que se diga que o levantamento de um Mapa Astral é um processo astronômico, e que a descrição, a avaliação, a interpretação dos dados do Mapa Astral são um processo astrológico.

Também se diz que a Astrologia lida com ângulos entre planetas e a observação dos seus efeitos sobre os seres vivos da Natureza terrestre.

Há quem considere a Astrologia uma "ciência" que investiga a ação dos corpos celestes (astros) sobre os objetos animados e inanimados e como eles reagem a tal ação.

A realidade, entretanto, mostra uma verdade completamente diferente.

Da forma como vem sendo praticada, desde quando foi concebida, a Astrologia pode ser comparada a qualquer outra "arte divinatória" como Urim e Turim, Tarô, Runas, I Ching, Cartas Ciganas, Grafologia, Numerologia, Quiromancia, Búzios, Bola de Cristal, Alectoromancia, Apatomancia, Geomancia, Fisiognomonia, Aeromancia, Oniromancia, Piromancia, Oráculo de Delfos, Rabdomancia, Cromniomancia, Filorodomancia, Xilomancia...

No tempo em que o conceito geocêntrico era o único conhecido, a Astrologia e a Astronomia se valiam dos seus dados para estabelecer os seus princípios.

A partir do momento em que o conceito geocêntrico foi provado ser equivocado, dando lugar ao conceito heliocêntrico, a Astrologia e a Astronomia se separaram, e cada uma passou a estabelecer os seus princípios de acordo com um conceito diferente: todos os princípios astronômicos passaram a ser definidos de acordo com o conceito heliocêntrico, enquanto todos os princípios astrológicos "continuaram" a ser definidos de acordo com o "equivocado conceito geocêntrico", e, desde então, a Astrologia deixou de ser considerada uma ciência e passou à categoria de "pseudociência", tornando-se, simplesmente, uma "arte divinatória".

Atualmente, qualquer pessoa, com um mínimo de senso de observação, pode perceber que os posicionamentos dos "Astros", em um Mapa Astrológico, ou uma Carta Astral (calculados de acordo com o conceito geocêntrico), não têm qualquer correspondência com o real posicionamento do "Astros", de acordo com o conceito heliocêntrico.

E dessa forma pode-se dizer, sem qualquer possibilidade de engano, que a Astrologia, vista desta forma, é apenas uma "simulacra".

A Astronomia rendeu-se à evidência dos fatos, rompeu com o conceito geocêntrico, assumiu o conceito heliocêntrico e firmou-se definitivamente como ciência; a Astrologia, por sua vez, negou a evidência dos fatos, manteve-se presa ao conceito geocêntrico, recusou o conceito heliocêntrico e firmou-se definitivamente como "não ciência".

Da mesma forma que fazia quando foi concebida, a Astrologia ainda mostra, atualmente, a Terra como sendo um elemento fixo, em torno do qual giram os outros elementos, e desta forma ainda fazem parte da linguagem astrológica termos como "planetas retrógrados" e "aspectos de sextil, quadratura, trígono, oposição, quincunce...", por exemplo, quando se sabe que a retrogradação e os aspectos angulares só poderiam existir se existisse o sistema geocêntrico, no qual a Terra não se moveria, e as Estações do Ano seriam iguais em toda a sua superfície, sendo definidas pelo Sol fazendo um movimento de sobe-e-desce, indo do trópico de câncer ao trópico de capricórnio e vice-versa.
Ao olhar-se um Mapa Astral e proceder-se uma análise, pode-se perceber claramente o quanto os princípios astrológicos estão afastados dos princípios astronômicos, e o quanto de equívoco pode ser encontrado.

O objetivo de um Mapa Astral é estabelecer, simbolicamente, uma relação entre um acontecimento, em um determinado ponto da superfície terrestre, e o que acontece, simultaneamente, no espaço ao redor da Terra.

Acredita-se que os acontecimentos na Terra estejam ligados aos acontecimentos no espaço, que haja uma sincronicidade entre eles.

Acredita-se que o espaço seja um macrocosmo e que, por exemplo, o ser humano seja um microcosmo, e que todos os acontecimentos verificados no macrocosmo ocorram também, simbolicamente, no interior do ser humano, no microcosmo.

Em linguagem psicológica pode-se afirmar que de fato é assim, que o ser humano é um microcosmo, que existe em perfeita sincronia com o espaço macrocósmico, e que, dessa forma, através da linguagem simbólica astrológica, o ser humano encontra uma valiosa ajuda para o seu autoconhecimento.

E isso equivale a dizer que o ser humano (microcosmo) e o espaço (macrocosmo) são faces de uma mesma realidade.

No levantamento de um Mapa Astral, coordenadas geográficas terrestres, relacionadas a longitude e latitude, são usadas para que se calcule o posicionamento dos "Astros", dentro da "Faixa Zodiacal", em um determinado momento.

O posicionamento de cada "Astro", na "Faixa Zodiacal", e o relacionamento harmônico e/ou desarmônico que estiver estabelecido entre os Astros, calculado pelas posições de cada um em relação a todos os demais, formará um Mapa Astral.

O Mapa Astral, estabelecido para aquele local na superfície terrestre, naquele determinado momento, passa a ser, desde então, uma radiografia simbólica, ou um espelho simbólico, ou um clone simbólico, da coisa ou ser que tenha começado a viver exatamente naquele local, naquele momento - a coisa ou ser que tenha começado a viver naquele local, naquele momento terá, no seu interior, a reprodução exata daquele Mapa Astral, e todos os movimentos astrais que acontecerem no espaço, a partir de então, serão reproduzidos no interior da coisa ou ser, como se os dois fossem uma só coisa ou ser...

Porém, o problema que se apresenta é que a linguagem simbólica astrológica não fala da realidade do espaço ao redor da Terra (macrocosmo), porque a realidade é heliocêntrica, e a linguagem astrológica fala de uma "simulacra geocêntrica", e o Mapa Astral mostra uma irrealidade, pois mostra o Zodíaco e os "Astros" através da visão geocêntrica do Universo.

Os posicionamentos astrais encontrados no Mapa Astral, levantado através do sistema geocêntrico, não correspondem à realidade heliocêntrica, pois estão deslocados do seu verdadeiro posicionamento, e, portanto, não merecem credibilidade.

E, nesse caso, ao valer-se dessa linguagem astrológica para autoconhecer-se, o ser humano está, na verdade, estabelecendo uma conexão completamente equivocada com o Cosmos, porque, de duas, uma: ou o ser humano (microcosmo) está sincronizado com o espaço macrocósmico heliocêntrico, que é verdadeiro, ou está sicronizado com a "simulacra macrocósmica geocêntrica", que é falsa.

E a atual linguagem simbólica astrológica fala apenas da "simulacra macrocósmica geocêntrica".
Em última análise, pode-se dizer que, se a realidade heliocêntrica do macrocosmo é completamente diferente da pseudorealidade geocêntrica do macrocosmo, que a Astrologia apresenta, e se o ser humano é um microcosmo, que existe em sincronia com o macrocosmo heliocêntrico, então a Astrologia, da forma como é apresentada, nada tem a ver com o ser humano.

Seja através da visão geocêntrica equivocada do Universo, ou através da visão heliocêntrica real do Universo, o único fenômeno que se tem em comum, nos dois casos, é o das Estações do Ano.

E a partir daí é fácil concluir que os Signos foram estabelecidos, sim, de fato, para marcar os doze espaços de 30° em que se divide o Zodíaco (faixa de translação do Sol no geocentrismo, e de translação da Terra no heliocentrismo) e os doze períodos (contados em dias) que cada espaço representa dentro de cada Estação.

E para finalizar é bastante dizer o seguinte:

- Uma vez que o único sistema existente de fato é o heliocêntrico, e através desse sistema está mais do que comprovado que as Estações do Ano são diferentes e opostas nos dois hemisférios da Terra, e considerando-se que os Signos foram estabelecidos de acordo com as Estações do Ano (do modo como elas eram percebidas através do "inexistente sistema geocêntrico"), basta considerar, em termos de Estações do Ano no Hemisfério Sul, o mesmo que se considera em termos de Hemisfério Norte, e teremos os Signos invertidos e adaptados à realidade heliocêntrica do Universo.





Seja Bem-vindo(a)!!!
Antes de mais nada você precisa saber que a Astrologia, que foi concebida e desenvolvida no Hemisfério Norte, é, de fato, totalmente fundamentada nas quatro Estações do Ano.
Os nomes do Signos - Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes - servem apenas para identificar cada um dos 12 (doze) períodos em que as Estações do Ano se dividem.

Assim, ao invés de se dizer que uma pessoa nasceu, por exemplo, no primeiro período da Primavera, se diz que ela nasceu em Áries.

Cada período, de cada Estação, é identificado por um Signo (sinal) que o representa.

Áries identifica o primeiro período da Primavera, Touro o segundo e Gêmeos o terceiro; Câncer identifica o primeiro período do Verão, Leão o segundo e Virgem o terceiro; Libra identifica o primeiro período do Outono, Escorpião o segundo e Sagitário o terceiro; Capricórnio identifica o primeiro período do Inverno, Aquário o segundo e Peixes o terceiro.

E é dessa forma que os 12 (doze) Signos identificam e se relacionam com os 12 (doze) períodos das quatro Estações do Ano. 
O que dizem os Astrólogos do Hemisfério Norte:

No livro "Curso Básico de Astrologia" (Ed. Pensamento) Joan McEvers e Marion D. March ensinam o seguinte:
Originalmente, a astrologia era dividida em quatro partes:
Natural ou física: a ação dos planetas sobre as marés, o clima, a atmosfera e as estações.
Mundana ou judicial: a astrologia das nações, de sua economia e de seus ciclos políticos.
Natal ou genética: a astrologia dos indivíduos e o estudo de seus mapas de nascimento.
Horária: o estudo de uma determinada questão que ocorre num determinado lugar e num determinado momento.
Citam ainda a astrologia tropical e a sideral.
A proposta do livro é tratar da astrologia natal e ensinar a astrologia tropical. 
Sobre a relação Signos/Estações ensinam o seguinte:

Signos cardeais:
Áries, Câncer, Libra e Capricórnio. Esses signos são os quatro pontos cardeais da bússula: leste, oeste, norte e sul.
Áries é leste, Libra é oeste,  Câncer é norte, e Capricórnio é sul.
Esses signos são chamados cardeais porque regem a mudança das estações:
Áries, primavera; Câncer, verão; Libra, outono; Capricórnio, Inverno.
Os Signos cardeais têm iniciativa, são ativos, ardentes, ambiciosos, entusiásticos e independentes. Sua mente é rápida e insaciável. Usados negativamente, podem ser apressados, imprudentes e dominadores; podem deixar de terminar o que começam.
Signos fixos:
Touro, Leão, Escorpião e Aquário.
Esses signos correspondem ao mês intermediário de cada estação. Enquanto os cardeais fazem a transição entre as estações, os signos fixos são firmemente estabelecidos no meio de cada estação. Os signos fixos são determinados, capazes de se concentrar, estáveis, resolutos, econômicos e majestosos. Sua mente é penetrante e sua memória é excelente. Alcançam resultados vagarosa porém seguramente. Usados negativamente, podem ser teimosos, egoístas e demasiadamente presos à sua maneira particular de encarar as coisas.
Signos mutáveis (também chamados signos comuns):
Gêmeos, Virgem, Sagitário e Peixes.
Esses signos correspondem ao mês final de cada estação. Esta é a época em que se completa o trabalho da estação e ao mesmo tempo se planeja para a estação vindoura. Os signos mutáveis são versáteis, adaptáveis, variáveis, sutis, simpáticos e intuitivos. Sua mente é engenhosa e flexível. Usados negativamente, podem ser enganosos, ladinos, inconstantes e indignos de confiança. 
Signos/Estações nos dois hemisférios:

Como a relação Signos/Estações que a Astrologia Tradicional estabelece, não é levada em conta na Astrologia que se pratica no Hemisfério Sul, estamos propondo a criação de um novo modelo de interpretação astrológica - através da Astrologia das Estações" - para que também aqui, no Hemisfério Sul, os estudantes de astrologia (astrólogos) levem em consideração o fato de que os Signos (sinais) foram criados para servir de "símbolo" e identificar os 12 (doze) períodos das Estações do Ano, lembrando, obviamente, que as Estações do Ano são invertidas nos dois hemisférios terrestres nas mesmas datas do Calendário.

É sempre importante lembrar que o fenômeno das Estações do Ano sempre existiu na Terra, e que os Signos (sinais) somente surgiram a partir de 2000 A.C., quando os babilônios descobriram as Estações, e que, portanto, muito mais importante do que considerar os Signos (sinais), é importante considerar, para efeitos de interpretação, as Estações do Ano, em cada um dos seus períodos, como sendo o identificador das qualidades e defeitos que cada um possa ter, de acordo com o período da Estação do Ano em nasceu.
Como bem observou Carl Gustav Jung, psicólogo suíço: - "Nascemos num dado momento, num dado lugar e teremos, como os vinhos célebres, as qualidades do ano e da estação que nos viram nascer..." 
Como estabelecer a relação Signos/Estações:
Para relacionar os Signos (sinais) com as Estações do Ano no Hemisfério Sul, estamos propondo que você faça uma "Inversão dos símbolos dos Signos" (sinais) presentes no seu Mapa Astral tradicional, para que ele funcione de acordo com as Estações do Ano do Hemisfério Sul.
Você vai precisar apenas mexer com os "Símbolos dos Signos", no seu Mapa Astral tradicional, para que eles correspondam ao período da Estação do Ano em que você nasceu.
Para relacionar Signos/Estações no Hemisfério Sul, você vai apenas mudar a posição dos "Símbolos dos Signos" no seu Mapa Astral tradicional, colocando, por exemplo, o Símbolo de "Áries" (que corresponde ao primeiro período da Primavera) no lugar do Símbolo de "Libra" (que corresponde ao primeiro período do Outono), e vice-versa... e fazer o mesmo com os demais Símbolos/Signos, para que todos passem a corresponder aos seus respectivos períodos das Estações do Ano no Hemisfério Sul.
E a partir daí, com o conhecimento que você possui sobre sobre os posicionamentos astrais e seus respectivos significados, é só fazer a interpretação de cada novo posicionamento dos Símbolos, e descobrir o quanto você se identifica com esse novo Mapa Astrológico, estabelecido de acordo com a relação dos Signos com as Estações do Ano do Hemisfério Sul.
Você não vai mexer fisicamente com o Zodíaco, nem com a Terra, nem com as Estações do Ano, nem com os planetas, nem com as estrelas... tudo vai continuar exatamente no mesmo lugar de sempre.
Você vai apenas "mudar os Símbolos de posição, no seu Mapa Astral tradicional".
É só isso que você precisa fazer, para que se estabeleça a relação "Signos/Estações no Hemisfério Sul".

A escolha é sua!

Vamos experimentar interpretar nosso Mapa Astral de acordo com as Estações do Ano do Hemisfério Sul, onde nascemos, ou vamos continuar interpretando o nosso Mapa Astral de acordo com as Estações do Ano do Hemisfério Norte?!




ASTROLOGIA DAS ESTAÇÕES
(Signos invertidos e opostos nos dois hemisférios da Terra)




















Eu defendo a tese de que os Signos Zodiacais são invertidos e opostos nos dois hemisférios da Terra, nas mesmas datas do Calendário, em razão de a Astrologia - que foi concebida e desenvolvida no Hemisfério Norte, e só veio para o Hemisfério Sul no século XVI - estar toda fundamentada na relação que há entre os Signos e as Estações do Ano.

Em qualquer grau de latitude existem as quatro Estações do Ano, apenas o grau de intensidade é que se torna maior ou menor conforme seja a proximidade ou o afastamento da "linha do equador".

Até o presente momento, tudo o que pesquisei, desde l957 (quando começou o meu interesse pela Astrologia), me levou à conclusão de que a Astrologia deveria ter sido adaptada às condições geográficas e climáticas do Hemisfério Sul, quando veio para cá, a partir do século XVI - o que não foi feito, até porque, naquela época, ainda se considerava que a Terra fosse um "corpo imóvel", e nada se sabia sobre a diferença astronômica que havia entre os dois hemisférios...

E como as Estações do Ano são invertidas e opostas nos dois hemisférios da Terra, defendo a tese de que os Signos Zodiacais também sejam invertidos e opostos nos dois hemisférios, nas mesmas datas do Calendário...

Conheça o outro lado da tradicional, que foi concebida e desenvolvida no Hemisfério Norte: conheça a Astrologia do Hemisfério Sul.

- "A

tradicional, tem os seus Signos determinados pelas posições que a Terra assume em relação ao Sol, enquanto realiza a sua translação...

A Astrologia do Hemisfério Sul também tem os seus Signos determinados pelas posições que a Terra assume em relação ao Sol, enquanto realiza a sua translação...

Essa relação vale para os dois hemisférios, apenas em datas diferentes.

Nos dois casos, os Signos representam, de três em três, as quatro Estações do Ano:

Áries, Touro e Gêmeos representam a Primavera;
Câncer, Leão e Virgem representam o Verão;
Libra, Escorpião e Sagitário representam o Outono;
e Capricórnio, Aquário e Peixes representam o Inverno..."
 

"A Astrologia que a Mídia e os Astrólogos divulgam para o Hemisfério Sul não é verdadeira. "

O Zodíaco e o Sol, apesar de serem únicos, produzem, de maneira dupla, invertida e oposta, Signos e Estações do Ano nos dois hemisférios da Terra, ao contrário do que dizem os Astrólogos tradicionais e do que a Mídia divulga diariamente...






Assim como o Sol, sendo único, produz simultaneamente efeitos invertidos e opostos nos dois hemisférios da Terra - Estações do Ano invertidas e opostas - por causa da inclinação de 23º5 que ela, a Terra, mantém em seu eixo de rotação, também o Zodiaco, sendo único, produz efeitos invertidos e opostos no dois hemisférios terrestres - Signos invertidos e opostos.

Se você nasceu no hemisfério sul da Terra, o seu signo de nascimento não é, nunca foi e nunca será aquele que você sempre imaginou que fosse...

Se você nasceu no Hemisfério Sul, abaixo da linha do equador, o seu Signo de nascimento é exatamente o oposto daquele que você sempre imaginou ser o seu...

Da mesma forma que as energias que partem do Sol são absorvidas em quantidade e intensidade diferentes, invertidas e opostas pelos dois hemisférios da Terra, e produzem Estações do Ano invertidas e opostas, também as energias que partem do Zodíaco (de qualquer um dos seus doze pontos) são absorvidas em quantidade e intensidade diferentes, invertidas e opostas pelos dois hemisférios terrestres, e produzem Signos invertidos e opostos.

Os Signos do Zodíaco são a representação exata das quatro Estações do Ano, sendo que cada Signo representa e rege um período (aproximadamente trinta dias, ou exatamente trinta graus) de uma determinada Estação.

Por causa dos 23,5° de inclinação do eixo de rotação da Terra, todas as energias astrais que atingem o Hemisfério Sul produzem simultaneamente efeitos invertidos e opostos aos que são produzidos no Hemisfério Norte: isso representa Estações do Ano e Signos Zodiacais invertidos e opostos nos dois hemisférios...

Todos os detalhes sobre o assunto estão neste site e no livro "Astrologia do Hemisfério Sul - Signos opostos nos dois hemisférios".




ASTRONOMICAMENTE COMPROVADO


Até a descoberta do "movimento de precessão" da Terra, os Astrólogos pensavam que os Signos estavam relacionados com as Constelações, e que elas, as Constelações, estavam relacionadas com as Estações do Ano...

Após a descoberta do "movimento de precessão" da Terra, os Astrólogos constataram que os Signos estavam relacionados apenas com as Estações do Ano...

Como as Estações do Ano são duplas, invertidas e opostas nos dois hemisférios da Terra, os Signos também são duplos, invertidos e opostos abaixo e acima da linha do equador...

De acordo com as Estações do Ano, no Hemisfério Sul o Ano Astrológico começa em 23 de setembro, e no Hemisfério Norte em 21 de março...

Por estar relacionado com a Estação do Ano, o Signo de quem nasce no Hemisfério Sul é exatamente oposto ao Signo de quem nasce no Hemisfério Norte, na mesma data do Calendário...

Em qualquer tipo de Astrologia, o Ano Astrológico sempre começa junto com o início da Primavera e termina junto com o fim do Inverno, em todos os pontos do Globo terrestre, seja no Hemisfério Norte ou no Hemisfério Sul...

Sabendo-se que o Signo de cada pessoa é definido no momento em que ela nasce, de acordo com a relação que a Terra estabelece com o Sol; sabendo-se que os efeitos do Sol sobre a Terra são sempre duplos e opostos, grau após grau, segundo após segundo, durante todo o percurso que ela faz ao redor dele, enquanto realiza o seu movimento de translação, mantendo uma inclinação constante de 23,5° em seu eixo de rotação; e sabendo-se que isso produz Estações do Ano opostas nos dois hemisférios da Terra, é fácil concluir que os Signos do Zodíaco também são produzidos de maneira oposta nos dois hemisférios da Terra nas mesmas datas do Calendário...

Basta lembrar que o Equinócio da Primavera (que sempre marca o início do Ano Astrológico) acontece no Hemisfério Norte em 21 de março - dependendo do ano - e no Hemisfério Sul em 23 de setembro - dependendo do ano...

Seja no Hemisfério Norte ou no Hemisfério Sul...

Quem nasce na Primavera, nos primeiros trinta graus, é do Signo de Áries; quem nasce nos trinta graus seguintes é do Signo de Touro; e quem nasce nos últimos trinta graus da Primavera é do Signo de Gêmeos.

Quem nasce no Verão, nos primeiros trinta graus, é do Signo de Câncer; quem nasce nos trinta graus seguintes é do Signo de Leão; e quem nasce nos últimos trinta graus do Verão é do Signo de Virgem.

Quem nasce no Outono, nos primeiros trinta graus, é do Signo de Libra; quem nasce nos trinta graus seguintes é do Signo de Escorpião; e quem nasce nos últimos trinta graus do Outono é do Signo de Sagitário.

Quem nasce no Inverno, nos primeiros trinta graus, é do Signo de Capricórnio; quem nasce nos trinta graus seguintes é do Signo de Aquário; e quem nasce nos últimos trinta graus do Inverno é do Signo de Peixes...

Por causa dos 23º5 de inclinação do eixo de rotação da Terra, as energias cósmicas (luz e calor solar, por exemplo) que os seus dois hemisférios recebem, simultaneamente, são diferentes - são em quantidade e intensidade opostas... e, por isso, os Signos do Zodíaco (que são estabelecidos por essas energias, e são a representação exata das quatro Estações do Ano) são diferentes nos dois hemisférios terrestres, nas mesmas datas do Calendário, ao contrário do que dizem os Astrólogos tradicionais, ao contrário do que a Mídia divulga diariamente...

Nos dois hemisférios da Terra, os Signos são opostos... e são semelhantes apenas em suas qualidades Cardeais, Fixas e Mutáveis, e nas polaridades Masculina (ativa, positiva) e Feminina (passiva, negativa)...

Qualquer pessoa, independente do Signo a que pertença é dotada de 50% das características do seu Signo oposto.

O que diferencia os Signos nos dois hemisférios da Terra, por causa das Estações do Ano serem opostas, são o Regente e o Elemento...

É isso o que muda nos dois hemisférios terrestres... e é isso o que precisa ser analisado.

Por causa dos 23º5 de inclinação do eixo de rotação da Terra, e das Estações do Ano serem diferentes e opostas nos seus dois hemisférios, nas mesmas datas do Calendário, e isso precisa ser considerado, o Regente e o Elemento do Signo Solar de quem nasce no Hemisfério Sul, abaixo da linha do equador, são diferentes e opostos do Regente e do Elemento do Signo Solar de quem nasce no Hemisfério Norte, acima da linha do equador, na mesma data do Calendário...

Para ficar bem claro...

Signo Solar no Hemisfério Sul

É comum ouvir alguém dizer: "Você não é apenas o seu Signo Solar..." e isso é dito como se fosse uma justificativa para o fato das pessoas do Hemisfério Sul não se identificarem 100% com o seu Signo Solar.
Acontece, porém, que qualquer pessoa tem de se identificar totalmente com o seu Signo Solar, pois ele é a base de toda e qualquer "personalidade astrológica", e, a partir daí, quando possível, ir analisando os outros pontos do Mapa Astral que são acréscimos ao Signo Solar e que acentuam ou atenuam as características básicas que ele, o Signo Solar, imprime em cada um.

No Hemisfério Sul as pessoas não se identificam com o seu Signo Solar simplesmente porque estão procurando se identificar com o Signo errado, que pertence a um período de uma Estação do Ano que nada tem a ver a sua data de nascimento...

O Signo Solar de quem nasce no Hemisfério Sul é exatamente o oposto daquele que cada um sempre acreditou ser o seu, e corresponde ao período da Estação do Ano em que ocorre o nascimento.

Em qualquer tipo de Astrologia, o Ano Astrológico sempre começa junto com o início da Primavera e termina junto com o fim do Inverno, em todos os pontos do Globo terrestre, seja no Hemisfério Norte ou no Hemisfério Sul... e como as Estações do Ano acontecem em datas que são opostas nos dois hemisférios da Terra, os Signos também são opostos nos dois hemisférios, conforme mostra a tabela abaixo...

Os Signos Solares nos dois Hemisférios da Terra





ASTROLOGIA DO HEMISFÉRIO SUL


Leia o texto a seguir e fique sabendo, com todos detalhes, por que as Estações do Ano e os Signos do Zodíaco são opostos nos dois hemisférios da Terra...




TESE ASTROLÓGICA


O Sol e o Zodíaco são únicos, mas o Sol e o Zodíaco, apesar de serem únicos, produzem Estações do Ano e Signos duplos e opostos nos dois hemisférios da Terra...

Isso acontece exclusivamente por causa da inclinação de 23°5 que a Terra mantém constantemente em seu eixo de rotação, o que faz com que cada hemisfério receba e absorva, em quantidade e intensidade diferentes e opostas, a energia que parte do Sol e a "influência (energia) cósmica" - princípio estabelecido por Cláudio Ptolomeu, que é parte fundamental da atual prática astrológica - que parte do Zodíaco.

Todas as energias que chegam à Terra, vindas através da faixa zodiacal, são absorvidas em quantidade e intensidade diferentes e opostas pelos dois hemisférios da Terra e produzem efeitos diferentes e opostos nos dois hemisférios.

A energia do Sol produz Estações do Ano duplas e opostas; a "influência (energia) cósmica" do Zodíaco produz Signos duplos e opostos nos dois hemisférios da Terra.

 








Os Astrólogos estudam de maneira errada a posição e a influência dos astros e definem signos errados para o hemisfério sul da Terra.

O Zodíaco e o Sol, apesar de serem únicos, produzem, de maneira dupla e oposta, Signos e Estações do Ano nos dois hemisférios da Terra, ao contrário do que dizem os Astrólogos tradicionais e a Mídia.

Assim como o Sol, sendo único, produz simultaneamente efeitos opostos nos dois hemisférios da Terra - Estações do Ano opostas - por causa da inclinação de 23º5 que ela, a Terra, mantém em seu eixo de rotação, também o Zodiaco, sendo único, produz efeitos opostos no dois hemisférios terrestres - Signos opostos.

Da mesma forma que as energias que partem do Sol são absorvidas em quantidade e intensidade diferentes e opostas pelos dois hemisférios da Terra, e produzem Estações do Ano opostas, também as energias que partem do Zodíaco (de qualquer um dos seus doze pontos) são absorvidas em quantidade e intensidade diferentes e opostas pelos dois hemisférios terrestres, e produzem Signos opostos.

Os Signos do Zodíaco são a representação exata das quatro Estações do Ano, sendo que cada Signo representa e rege um período (aproximadamente trinta dias, ou exatamente trinta graus) de uma determinada Estação.

Por causa dos 23,5° de inclinação do eixo de rotação da Terra, todas as energias astrais que atingem o Hemisfério Sul produzem simultaneamente efeitos opostos aos que são produzidos no Hemisfério Norte: isso representa Estações do Ano e Signos Zodiacais opostos nos dois hemisférios.

As estações do ano e os signos do zodíaco são fenômenos opostos nos dois hemisférios da Terra. As estações do ano e os signos são uma coisa só.

Todas as pessoas precisam saber que o signo de quem nasce no hemisfério sul, abaixo da linha do equador, não é, nunca foi e nunca será aquele que os Astrólogos dizem que é.

Ao contrário do que dizem os Astrólogos, no hemisfério sul os signos estão definidos de maneira errada; os signos no hemisfério sul são diferentes dos signos no hemisfério norte; abaixo da linha do equador os signos são exatamente o oposto do que sempre se pensou que fossem.

De duas, uma: ou os Astrólogos são ignorantes (porque ignoram o fato) ou são mal-intencionados (porque sabem e não fazem o que é certo).


A função do Astrólogo é estudar e conhecer a posição e influência dos astros e, dependendo da posição dos astros em um determinado momento, definir como eles influem sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens.

Os Astrólogos, de fato, estudam a posição e a influência dos astros, mas, e isso pode ser dito com a mais absoluta certeza, eles não conhecem nem a posição dos astros nem a forma como eles influem sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens. Desde o século II D.C. os Astrólogos estudam a posição e a influência dos astros através de um Sistema Cosmológico criado de maneira totalmente errada e que dá uma visão completamente equivocada do Universo.

O Sistema Cosmológico referido foi criado por Cláudio Ptolomeu - considerado o pai da - que achava que a Terra era o centro do Universo e que os astros giravam ao redor dela dentro de uma esfera sólida à qual se fixavam as estrelas.

Os Astrólogos usam uma Mandala Astrológica, também conhecida como Mapa Astral, para representar o Sistema Cosmológico que foi criado por Ptolomeu.

A Mandala Astrológica é o desenho de um círculo que representa o Universo, em forma de esfera sólida, que gira em torno da Terra; o círculo é dividido em doze espaços de trinta graus, cada um representando uma constelação ou signo, ou um período de uma das quatro estações do ano; no ponto central do círculo, fixamente, está posicionada a Terra; e entre o círculo e a Terra estão dispostos os astros que giram ao seu redor: Lua, Vênus, Mercúrio, Sol, Marte, Júpiter, e Saturno - mais tarde foram incluídos Urano, Netuno e Plutão.





Os Astrólogos estudam a posição e a influência dos astros através da visão que o Sistema Cosmológico de Ptolomeu permite que se tenha do Universo, ou seja, através de uma visão completamente errada.

Através do Sistema Cosmológico de Ptolomeu, que fornece uma visão equivocada do Universo, os Astrólogos não conseguem conhecer a verdadeira posição dos astros, nem como eles influem sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens, e dessa forma eles definem os signos de maneira errada no hemisfério sul.

Através da visão equivocada que o Sistema Cosmológico de Ptolomeu fornece do Universo, os Astrólogos não conseguem perceber que a Terra é dividida em dois hemisférios e que cada um possui o seu próprio ciclo sazonal, formado pelas quatro estações do ano que representam os signos, e que o ciclo sazonal de um hemisfério é oposto ao do outro, e que em cada hemisfério o ciclo começa em uma data diferente do calendário (a diferença do início do ciclo sazonal, de um hemisfério para o outro, é de seis meses) e, por isso, eles estabelecem signos errados no hemisfério sul.

Aliás, justiça seja feita, nem é correto dizer que os Astrólogos definem signos errados no hemisfério sul; o correto é dizer que eles sequer definem o hemisfério sul, porque, no Sistema Cosmológico de Ptolomeu a Terra é uniforme, ou seja, o hemisfério sul não existe: sendo uniforme, a Terra não possui dois hemisférios (apesar de "hemisfério" significar "metade da esfera").

Os Astrólogos sempre acharam que a Terra fosse o ponto central do Universo e que tudo girasse ao seu redor, principalmente e especificamente os Astrólogos do hemisfério norte, que são os responsáveis pela concepção, criação e desenvolvimento da Astrologia.

A Astrologia foi concebida pelos Astrólogos do hemisfério norte a partir do ano 2000A.C., quando os babilônios descobriram as quatro estações do ano.

Naquela época os Astrólogos achavam que a Terra era uma superfície plana e que o espaço celeste era um teto arqueado que se movia sobre ela, juntamente com os demais astros.

Devido ao fato de os signos serem a representação das quatro estações do ano, e porque elas só foram descobertas no ano 2000A.C., esse é, de fato, o ano da concepção da Astrologia.

Mas, o que realmente importa saber é o que aconteceu com a Astrologia depois que Cláudio Ptolomeu criou o Sistema Cosmológico que estabelece a Terra como ponto fixo central do Universo e que mostra os astros e o próprio Universo girando ao seu redor.

A criação do Sistema Cosmológico de Ptolomeu data do século IID.C., e é a partir dessa data que a Astrologia realmente se torna interessante como objeto de estudo. Desde o ano 2000A.C., quando os babilônios descobriram as quatro estações do ano, os Astrólogos consideram que a Terra seja o centro do Universo.

Esse conceito foi oficializado por Cláudio Ptolomeu, astrônomo, matemático e geógrafo, que nasceu e viveu em Alexandria, até o ano 180D.C.

Cláudio Ptolomeu criou um Sistema Cosmológico e estabeleceu o princípio das influências cósmicas, que é parte fundamental da atual prática astrológica.

Cláudio Ptolomeu achava que a Terra era o centro do Universo e que os astros (planetas - incluindo o Sol e a Lua) giravam ao redor dela, dentro de uma esfera sólida à qual se fixavam as estrelas.

Desde quando foi criado por Cláudio Ptolomeu, o Sistema Cosmológico passou a ser usado pelos Astrólogos em seus estudos astrológicos da posição e influência dos astros sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens.

Atualmente, no século XXI, a Astrologia está disseminada por toda a Terra, ao contrário do que acontecia até o século XVI, quando somente era conhecida na região terrestre que corresponde ao hemisfério norte, onde ela foi concebida, criada e desenvolvida. Aliás, até o século XVI, os Astrólogos não imaginavam, de forma alguma, qualquer possibilidade de, em alguma parte da Terra, ocorrerem fenômenos diferentes dos que eles conheciam, como, por exemplo, estações do ano diferentes; para eles eram sempre as mesmas estações do ano que aconteciam em toda a Terra.

Muito embora estivessem situados em um espaço territorial que correspondia somente à metade da Terra, os Astrólogos pensavam que o espaço territorial correspondesse a toda a Terra, e dessa forma eles estabeleceram todos os conceitos astrológicos que são conhecidos até a época atual - século XXI.

Sem que os Astrólogos soubessem, até o século XVI a Astrologia somente era conhecida e praticada no hemisfério norte, somente acima da linha do equador.

Os Astrólogos jamais souberam que estavam situados apenas na metade da Terra, porque sempre estiveram olhando para ela e para o Universo através de uma visão completamente equivocada.

Foi somente a partir do século XVI que os Astrólogos começaram a ter a oportunidade de descobrir que a Terra, os astros e o Universo tinham uma forma completamente diferente daquela que eles imaginavam, e que o Sistema Cosmológico de Ptolomeu estava totalmente errado.

Do século IID.C., até o século XVI, a única visão que os Astrólogos tinham da Terra, dos astros e do Universo era a que o Sistema Cosmológico de Ptolomeu proporcionava; e foi através dessa visão que os Astrólogos estabeleceram todos os conceitos que norteiam a Astrologia.

A partir do século XVI surgiu uma nova visão para a Terra, os astros e o universo, através do Sistema Cosmológico apresentado por Nicolau Copérnico, no qual o Sol era o ponto fixo central do Universo e os astros e a Terra giravam ao redor dele, sendo que a Terra também girava sobre si mesma.

Até o século XVI a Astrologia e a Astronomia eram duas partes da uma mesma ciência: a Astronomia tratava da constituição, da posição e do movimento dos astros; a Astrologia tratava da posição e influência dos astros sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens.

Até o século XVI tanto a Astrologia quanto a Astronomia viam o Universo através da visão equivocada dos fatos que o Sistema Cosmológico de Ptolomeu fornecia.

Enquanto a preocupação dos Astrólogos era mais com a influência dos astros sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens, a preocupação dos Astrônomos era com a constituição, a posição e o movimento dos astros.

Os Astrólogos achavam que o Sistema Cosmológico de Ptolomeu era perfeito e atendia perfeitamente bem às suas necessidades de estudar, principalmente, as influências dos astros sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens.

Os Astrônomos não achavam que o Sistema Cosmológico de Ptolomeu fosse perfeito, e acabaram descobrindo que ele havia sido concebido, criado e desenvolvido de maneira errada, através de uma visão equivocada do Universo.

Nicolau Copérnico, que nasceu na Polônia, em 1473, foi o primeiro Astrônomo que concebeu um Sistema Cosmológico que se opunha ao que havia sido criado por Cláudio Ptolomeu; antes de Copérnico, apenas Aristarco, de Samos, no ano 290A.C., tinha sugerido que o Sol, e não a Terra, era o centro do Universo.

Nicolau Copérnico descreveu o Universo através de sete círculos, dispostos em torno do Sol: no 1° círculo, próximo ao Sol, ele posicionou o planeta Mercúrio; no 2°, Vênus; no 3°, a Terra e a Lua; no 4°, Marte; no 5º, Júpiter; no 6º, Saturno; e no 7º, as estrelas fixas (Urano, Netuno e Plutão eram desconhecidos na época; eles foram descobertos em 1781, 1846 e 1930 respectivamente.

O Sistema Cosmológico de Copérnico só ficou realmente conhecido no século XVII, quando foi apresentado e defendido por Galileu Galilei, nascido na Itália, em 1564.

A batalha travada por Galileu para provar o que Sistema de Copérnico era o correto, e não e de Ptolomeu, com todas as suas respectivas conseqüências, é de conhecimento geral.

Na verdade não foram os Astrônomos nem os Astrólogos os responsáveis pela dificuldade e demora na aceitação do Sistema Cosmológico de Copérnico como sendo, de fato e de direito, real e verdadeiro; os verdadeiros responsáveis foram os doutores da Igreja.

O Sistema Cosmológico de Ptolomeu estava estabelecido de acordo com os dogmas da Igreja e era, de alguma forma, uma reprodução do livro de Gênesis, das Sagradas Escrituras, que conta a história, do ponto de vista da fé, da c riação da Terra e dos astros; a história está no primeiro capítulo de Gênesis, do versículo um ao dezenove.

Com exceção do fato do livro de Gênesis não falar dos planetas (fala apenas do Sol, da Lua e das estrelas, citando os dois como sendo luzeiros), nele a Terra é apresentada como sendo elemento fixo, e o Sol e a Lua estão posicionados entre ela e as estrelas, da mesma forma que Ptolomeu estabeleceu no seu Sistema Cosmológico.

No versículo quatro do capítulo dois do livro de Gênesis está escrito: "Esta é uma história dos céus e da Terra no tempo em que foram criados..."

Ainda bem que o livro diz que é "uma história", e não que é "a história", porque somente "com muita fé" se pode crer naquela história.

Mas, toda a discussão que aconteceu em torno dos dois Sistemas - o de Ptolomeu e o de Copérnico - teve como palco o hemisfério norte, onde tudo começou.

Antes de toda a discussão sobre os dois Sistemas ter sido iniciada, na época da conquista da América, no início do século XVI, os conquistadores descobriram, no hemisfério sul, um povo que também praticava Astrologia: era o povo INCA, que habitava o antigo Peru.

A Astrologia que era praticada pelos incas era diferente daquela que os conquistadores conheciam, porque era estabelecida de acordo com as estações do ano que o Povo Inca conhecia, e elas eram o oposto das estações do ano que os conquistadores conheciam.

A história oficial tem pouquíssimas informações sobre a Astrologia do povo Inca, porque, além dos incas não terem desenvolvido a escrita, toda a sua cultura, cuja manutenção era confiada aos sábios Amautas, que eram os sacerdotes do povo, foi dizimada pelos conquistadores espanhóis, a partir de 1532.

Os conquistadores chegaram a conhecer a forma como os incas praticavam a sua Astrologia, e a saber que o zodíaco inca era o oposto do zodíaco que eles conheciam.

No zodíaco inca, por exemplo, o ano começava no ponto em que, no zodíaco dos conquistadores, estava situado o signo de Libra, porque, para os incas, era ali que começava a primavera.

Os conquistadores achavam que os incas não entendiam nada de Astrologia, porque tudo o que eles viram no zodíaco inca era o oposto do que havia no zodíaco que eles conheciam.

O povo Inca, apesar de não concordar com os conquistadores espanhóis, nada pôde fazer além de ver toda a sua cultura ser dizimada e todo o seu conhecimento astrológico ser colocado no esquecimento; as futuras gerações iriam aprender o que os conquistadores quisessem.

No "Almanaque Astrológico Americano", edição de 1941, encontra-se um texto que retrata a contestação do povo Inca em relação ao método astrológico imposto pelos conquistadores: - "Há de se ter em conta a posição de cada um dos hemisférios e recordar que o lugar das constelações, sobre o zodíaco, para nós do hemisfério sul, deve ser determinado por uma interpolarização das posições do zodíaco clássico ou helênico, levantado no hemisfério norte, e fixar a relação que existe entre o zodíaco greco-romano e o ano astral. Como ponto de partida tomaremos as duas partes extremas entre as quais o Sol parece mover-se em sua passagem anual.

Os trópicos no zodíaco clássico estão indicados pelos signos de Capricórnio e Câncer, o primeiro correspondente aos três meses frios do ano, e o segundo aos três meses quentes.

Se mudarmos o hemisfério, a relação entre as estações e os ângulos que cada um descreve sobre a elipse está invertida; o verão da parte norte da Terra corresponde ao inverno sul-americano e o verão sul-americano ao inverno do norte."

A Astrologia do povo Inca mostrava que os signos, que os conquistadores conheciam, deveriam sofrer uma inversão para poderem ser aplicados no hemisfério sul; mas de nada valeu o esforço do povo Inca, e a Astrologia que os conquistadores conheciam foi imposta no hemisfério sul.

O fato de que a Terra tem movimento de rotação só foi demonstrado claramente em 1851, quando Jean Bernard Léon Foucault realizou uma experiência na qual um pêndulo parecia mudar seu plano de movimento lentamente; na verdade era a Terra onde estava o observador que rodava vagarosamente sob o aparelho; o pêndulo continuava a vibrar em um mesmo plano.

Quando tudo começou, em 2000A.C., a Terra era considerada uma superfície plana; em 560 A.C. surgiu a idéia de que a Terra era cilíndrica; o conceito de forma esférica passou a vigorar a partir de 350 A.C.

É importante registrar o fato de que, até o ano 1532D.C., os dois hemisférios da Terra tinham a sua própria Astrologia e que as duas eram completamente diferentes: eram opostas, da mesma forma que as estações do ano sempre foram opostas nos dois hemisférios.

Tendo em vista o fato de que a história da humanidade é contada apenas a partir dos registros que foram feitos pelos norte-hemisferianos, muito pouco se sabe sobre o que acontecia no hemisfério sul da Terra antes da chegada dos conquistadores.

A história do hemisfério sul só começou a ser contada a partir do século XVI; antes disso, tudo o que fala a história se refere exclusivamente ao hemisfério norte.

Ninguém sabe precisar quando a humanidade surgiu na Terra e quanto tempo se passou até que ela se tornasse "civilizada"; em relação à civilização o que se diz é que foram os sumérios os seus "inventores", por volta do quinto milênio antes de Cristo; consta na história que foram os sumérios os inventores do transporte sobre rodas, astronomia, matemática, comércio, construção de tijolos em larga escala e, o mais importante, a "escrita".

A cultura suméria somente foi descoberta no século IX, quando foi descoberto o palácio do sacerdote-governador da Gaudéia; só então se soube da importância que ela teve na região onde hoje é o Iraque.

A civilização suméria teria deixado de existir apenas porque os sumérios deixaram de se considerar sumérios: em 1900 A.C. a civilização suméria não mais existia.

Como a escrita foi inventada no hemisfério norte, todos os registro s escritos sobre a história da humanidade foram feitos pelos norte-hemisferianos.

Antes da invenção da escrita a história da humanidade somente podia ser conhecida através dos desenhos e objetos que os humanos desenvolviam.

A história da humanidade, a partir da invenção da escrita, sempre foi contada através da visão que os norte-hemisferianos tinham a respeito de cada fato; e eles passaram a contar a história, da forma como imaginavam que fosse, guiados principalmente pelo seu poder de observação e dedução.

A partir da invenção da escrita, a humanidade desenvolveu a sua capacidade de interação e pôde conhecer e dar a conhecer a forma individual e coletiva como ela própria se sentia a respeito de tudo que fazia parte do processo de existir.

Desde a invenção da escrita a humanidade tem registrado todos os fatos que envolvem a sua existência, desde a criação da própria vida até o seu possível final, de acordo com a forma que imagina possa ter sido e vir a ser.

A humanidade registrou a forma como acha que o Universo e ela própria foram criados; qual a razão de cada coisa existir; como acha que cada coisa funciona; como todas interagem; nominou e classificou cada coisa conhecida; criou campos de estudo sobre os mais diversos fatos; tornou-se ser supremo da natureza.

O tempo de existência da humanidade deveria ser contado A.E. (antes da escrita) e D.E. (depois da escrita).

Uma das grandes vantagens da escrita é que ela permite à humanidade revisar os seus conceitos para ratificar ou retificar os seus registros.

Todos os conhecimentos que a humanidade adquiriu, nas mais diversas áreas da existência, somente puderam ser desenvolvidos graças à escrita.

O hemisfério norte foi o ponto de origem da escrita e o palco onde o conhecimento humano se desenvolveu, da religião à ciência.

Desde o seu princípio a humanidade, provavelmente,sempre esteve dividida em grupos (povos), que ocupavam determinadas regiões territoriais do planeta, e desenvolviam um tipo de cultura, conforme as necessidades dos seus membros.

Ao que parece, os grupos tinham uma necessidade em comum: a de expandir o seu domínio territorial, conquistando novos espaços, e, ao mesmo tempo, de defender o espaço territorial que já ocupavam.

Como os vários grupos não se misturavam, cada um tinha o seu próprio jeito de se comunicar; cada grupo tinha uma "linguagem", que só era compreendida pelos seus próprios membros.

A necessidade, principalmente, de conservar o próprio espaço territorial contra invasões de outros grupos, fez com que os vários grupos criassem regras de comportamento para os seus membros e leis que impunham penalidades para quem não as cumprissem.

Quanto maior fosse um grupo e a extensão territorial que ocupava, maior era a dificuldade de manter a união dos membros e fazer com que todos conhecessem e cumprissem as regras e leis.

Para manter a ordem entre os seus membros, os grupos começaram a selecionar integrantes e estabelecer funções específicas a serem cumpridas.

Dessa forma, em cada grupo, surgiram os responsáveis pela manutenção da ordem e estabeleceu-se uma hierarquia entre os membros.

Além da comunicação oral, desenhos e símbolos eram os meios utilizados pelos membros de cada grupo na troca de informações e no registro de tudo o que era importante cada um saber, desde a sua possível origem até os seus planos de expansão e conquista de novos territórios.

Basicamente, era através das conquistas de novos territórios que os grupos ficavam sabendo a forma de organização de outros grupos e, assim, a cada conquista, novos conhecimentos eram adquiridos pelo povo conquistador.

Desde que a humanidade surgiu na Terra, muitos grupos foram formados, muitos foram conquistados e muitos se tornaram grandes conquistadores e se transformaram em verdadeiros impérios.

Em um desses impérios, em uma data que pode ser estabelecida (quinto milênio A.C.), foi desenvolvida a mais prática forma de comunicação depois da forma oral; a linguagem escrita - no império sumeriano.

A história mostra que os sumérios não foram conquistados ou mortos, mas que eles simplesmente deixaram de existir como império, nação ou civilização.

Como a linguagem escrita passou a fazer parte da cultura de vários grupos, o mais provável é que os sumérios tenham se dividido em pequenos grupos e passado a fazer parte de outros grupos, para onde levaram o seu conhecimento e assumiram uma nova identidade, pois, embora já houvesse a linguagem escrita, inventada por eles, nenhum registro escrito foi encontrado dando conta de como eles simplesmente deixaram de existir: em 1900 A.C. já não havia nenhum vestígio da civilização suméria.

A partir do conhecimento da linguagem escrita, os grupos que dominavam essa arte passaram a usá-la para registrar a própria história e tudo o mais que lhes interessava.

E assim, através do ponto vista de cada grupo que se valia da linguagem escrita, a história da humanidade passou a ser registrada para a posteridade.

A idéia e o desejo de expansão, de conquista de novos territórios, nunca deixou de existir, e os grupos, formados em impérios, nações, países, sempre manifestaram a vontade de conquistar os territórios que eram dominados por outros grupos.

Em razão disso, verdadeiros exércitos de guerreiros foram criados dentro de cada grupo, tanto para conquistar novos territórios quanto para defender as suas fronteiras.

Mas havia também, em cada grupo, membros que se dedicavam ao estudo e ao ensino de métodos que tornassem a existência mais agradável e que explicassem a origem e a função de todas as coisas existentes.

Uma das grandes preocupações era poder entender e saber lidar com os fenômenos da natureza.

Vários grupos entendiam que os fenômenos que afetavam a vida na Terra eram provocados pelos corpos celestes que se moviam acima da superfície onde eles viviam.

Como os corpos celestes eram considerados "deuses" e a vida na Terra dependia do que esses deuses faziam, muitos rituais foram criados, entre os mais diversos grupos, com o objetivo de se conseguir favores e/ou abrandar a ira dos deuses, dando origem a muitas religiões.

Conhecer a maneira de agir dos deuses e o poder de cada um deles era fundamental, para que os rituais pudessem ser realizados de modo a surtir o efeito desejado; e, dessa forma, o espaço celeste passou a ser objeto de estudo constante, pois era ali que os deuses viviam, e era dali que eles decidiam sobre o destino da humanidade.

Sete deuses eram objeto de constante estudo e veneração: Lua, Vênus, Mercúrio, Sol, Marte, Júpiter e Saturno.

A cada deus os humanos atribuíram um tipo de poder, que era responsável por tudo o que acontecia na Terra.

Com o passar do tempo, os humanos perceberam que os fenômenos produzidos pelos deuses eram cíclicos, e que eles (os deuses) transitavam pelo espaço celeste sempre por um mesmo caminho, que podia ser identificado através de doze agrupamentos de estrelas (constelações) onde alguns deuses sempre estavam quando certos fenômenos eram registrados na Terra.

Devido ao fato, as constelações passaram a ser entendidas como sendo as moradas dos deuses.

A forma como os deuses se movimentavam nas suas moradas passou a servir de sinal (signo) para identificar os fenômenos que aconteciam na Terra.

A movimentação do deus-sol parecia ser a mais importante, pois era através dela que os grandes fenômenos eram identificados.

Como o deus-sol se movimentava nas doze constelações, a presença dele, em cada uma, passou a ser um sinal (signo) de um fenômeno que acontecia na Terra... e assim surgiu a Astrologia.

No princípio os humanos estudavam a posição dos deuses e a influência deles sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens.

A partir do ano 2000 A.C., na mesma região onde os sumérios viveram e inventaram a escrita, os babilônios descobriram as quatro estações do ano.

A região onde os fatos aconteceram é a que atualmente se chama Iraque.

Após o descobrimento das quatro estações do ano, a presença do deus-sol, em cada uma das doze constelações, passou a ser um sinal (signo) para a sua identificação; e assim surgiram os doze sinais (signos), que identificam o início, o meio e o fim de cada uma das quatro estações do ano.

Esse método de observação dos movimentos dos deuses foi utilizado por pelo menos 1500 (mil e quinhentos) anos, sendo bastante útil nas previsões sobre os melhores momentos, as melhores épocas, para se fazer várias coisas; era usado principalmente pela classe sacerdotal.

No século IV A.C. esse método chegou na Grécia, onde foi aperfeiçoado e se tornou individualizado, assumindo a forma que se conhece até a época atual (século XXI); forma que foi estabelecida pelo uso do Sistema Cosmológico de Cláudio Ptolomeu, a partir do século II D.C.

No seu início a Astrologia era o estudo dos deuses; com o passar do tempo os deuses se transformaram em planetas ou astros; mas os fundamentos básicos do estudo permaneceram e o objetivo segue sendo saber como eles influenciam sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens.

A descrição de cada elemento da Astrologia e a forma como cada um atua sobre todas as coisas da Terra continua sendo a mesma, desde o seu início; a base continua sendo o estudo dos sinais (signos) que são estabelecidos pelo Sol, sabendo-se que, a cada momento em que o Sol é estudado, a posição de todos os demais astros, em relação a ele, é diferente, porque todos estão em constante movimento, e que é dessa relação, que se modifica constantemente, que se deduz as influências sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens.

Desde que o Sistema Cosmológico de Ptolomeu foi instituído, os Astrólogos praticamente não tiveram mais o trabalho de estudar a posição dos astros olhando para o espaço, porque foram criadas tabelas que forneciam as posições relativas dos astros em diversas épocas, futuras e passadas, com base na velocidade de cada um; sabendo o tempo que cada um gastava para completar um ciclo (uma volta em torno da Terra), bastava fazer os cálculos devidos para se saber em que ponto do espaço cada um estaria, ou esteve posicionado, em qualquer data futura ou passada; calendários e tabelas forneciam essas informações, incluindo, inclusive, os momentos em que os astros pareciam mover-se em sentido contrário (movimento retrógrado).

Muito embora as observações estivessem sendo feitas através de uma visão completamente equivocada, os efeitos estudados correspondiam plenamente ao que se via.

A Astrologia foi concebida de acordo com o que se via, e o que se via era a Terra, sempre parada, e por sobre ela a movimentação de sete corpos celestes e de todo o conjunto de estrelas identificado como sendo o Universo... e tudo parecia girar ao redor da Terra. Cláudio Ptolomeu foi quem deu forma ao que se via, criando um Sistema Cosmológico representando a visão que se tinha.

As estrelas foram representadas como se estivesse pregadas na superfície interna de uma esfera sólida; no meio da parte interna da esfera, uma esfera pequena representava a Terra; entre a Terra e as estrelas, sete figuras representavam os planetas (os astros-deuses): Lua, Vênus, Mercúrio, Sol, Marte, Júpiter e Saturno (Mercúrio, por sua velocidade, aparecia antes de Vênus); e nesse Sistema os astros e a esfera giravam ao redor da Terra.

Como os sete astros pareciam se mover sempre por um mesmo caminho, que podia ser identificado por doze constelações, esse caminho é representado por uma faixa onde as doze constelações podem ser identificadas; cada constelação ocupa um espaço de trinta graus nessa faixa, e cada uma representa um sinal (signo) que marca o início, o meio e o fim de cada uma das quatro estações do ano.

Através do Sistema Cosmológico de Ptolomeu o que se vê é que o Sol parece transitar pelos doze es paços enquanto acontecem as quatro estações do ano, estando sempre de volta ao mesmo ponto quando a estação se repete (quando fecha o ciclo sazonal).

O ciclo sazonal é marcado sempre a partir da primavera; é ela que abre e reabre o ciclo, que se completa com o verão, o outono e o inverno.

Para marcar o início, o meio e o fim de cada estação do ano, cada posição do Sol, que era um sinal (signo) de tal acontecimento, recebeu um nome e um símbolo de identificação, e assim foram criados os doze signos do zodíaco; no princípio todos os nomes estavam relacionados a animais, e por isso a faixa das constelações ficou conhecida como zodíaco, que significa, círculo de animais.

Através da visão que o Sistema Cosmológico de ptolomeu fornecia, como a Terra aparecia parada e tudo o mais girava ao seu redor, a suposição era a de que as quatro estações do ano acontecessem em todos os pontos da sua superfície, ou seja, a suposição era a de que todos os astros, a começar pelo Sol, influenciassem igualmente todos os pontos da Terra.

Pelo menos até o século XVI jamais havia sido cogitada a hipótese do Sol produzir estações do ano diferentes em qualquer parte da Terra; até então, as influências dos astros sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens eram sempre as mesmas em toda a extensão da superfície terrestre, da forma como o Sistema Cosmológico de Ptolomeu mostrava que tinha de ser.

O tempo passou e descobriu-se que o Sistema Cosmológico de Ptolomeu estava errado; descobriu-se que é a Terra que gira em torno do Sol, além de girar sobre si mesma; descobriu-se que o eixo de rotação da Terra tem uma inclinação constante de vinte e três graus e meio; descobriu-se que, à exceção da Lua, nenhum astro gira em torno da Terra (Mercúrio e Vênus porque estão em órbitas internas, entre o Sol e a Terra; Marte, Júpiter e Saturno - e mais tarde Urano, Netuno e Plutão - porque estão em órbitas externas, além da Terra em relação ao Sol, e terem velocidade de translação inferior à da Terra); descobriu-se que a Terra é dividida em dois hemisférios (é partida ao meio pela linha do equador); descobriu que cada hemisfério (meia esfera) possui o seu próprio cíclo sazonal, com as suas quatro estações do ano; descobriu-se que as influências dos astros, a começar pelas do Sol, sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens produzem efeitos diferentes e opostos nos dois hemisférios da Terra...

Mas, apesar de todas essas descobertas, os Astrólogos decidiram que deveriam continuar vendo apenas o que sempre viram através do Sistema Cosmológico de Ptolomeu, sob o argumento absurdo e ridículo de que, como eles dizem:

- "O resultado, astrológico, comprovado, da verdade astronômica, a qual admite inversamente a ronda dos planetas em torno do seu centro solar, é absolutamente o mesmo."

Astrologia significa: estudo da posição e influência dos astros sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens.

Como é que o resultado, astrológico, de uma verdade astronômica, pode ser o mesmo, quando a verdade astronômica mostra que, em uma determinada posição, um astro (o Sol, por exemplo) produz dois fenômenos, opostos nos dois hemisférios da Terra, e a Astrologia só admite a produção de um?

Nesse caso o resultado astrológico somente é o mesmo no local onde o fenômeno produzido é o que se admite.

No hemisfério norte, de fato, quer se estude os fenômenos através do Sistema Cosmológico de Ptolomeu ou através do Sistema Cosmológico de Copérnico, o resultado astrológico será o mesmo, pois as estações do ano continuarão acontecendo nos mesmos períodos cíclicos, e elas, as estações do ano, são a base de tudo na Astrologia.

Em relação ao hemisfério sul, porém, aí já é uma outra história, porque o Sistema Cosmológico de Ptolomeu sequer admite a sua existência.

Estudar a posição e influência dos astros sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens, no hemisfério sul, onde os fenômenos da natureza são opostos aos que acontecem no hemisfério norte, e achar que a influência dos astros é igual nos dois casos, é pior do que continuar simplesmente admitindo que o Sol gira em torno da Terra.

O estudo da posição e influência dos astros sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens mostra claramente que a influência dos astros sobre o hemisfério sul é diferente da influência dos astros sobre o hemisfério norte: são influências opostas.

Quer o Sistema Cosmológico de Ptolomeu admita ou não, a verdade é que o hemisfério sul existe e, sobre ele, as influências dos astros, a começar pelas do Sol, são diferentes; a posição do Sol, de acordo com o Sistema Cosmológico de Ptolomeu, por exemplo, cujo sinal (signo) indica o início da primavera, faz essa indicação apenas para o hemisfério norte, porque, para o hemisfério sul, o sinal (signo) indica o início do outono, o que significa que a influência do astro- sol é dupla, é diferente e oposta sobre os dois hemisférios; e o mesmo vale em relação a todos os demais astros.

Estudar a posição e influência dos astros e não saber que a influência é dupla, diferente e oposta nos dois hemisférios, significa estar estudando de maneira errada.

Seja através do Sistema Cosmológico de Ptolomeu ou do Sistema Cosmológico de Copérnico, em cada posição dos astros as influências são duplas, diferentes e opostas sobre os dois hemisférios, o que significa dizer que os sinais (signos) são opostos nos dois hemisférios.

"Astrólogo" é nome que define o indivíduo que pratica astrologia;

"Astrologia" é o estudo da posição e influência dos astros sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens;

"Astro" é o nome comum de todos os corpos celestes;

"Influência" é ato ou efeito de influir = fazer correr fluido para dentro de.


A função do Astrólogo é estudar a posição e a influência dos astros sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens nos dois hemisférios da Terra, sabendo entender a diferença que há entre os dois hemisférios, para poder entender que os signos do zodíaco são opostos abaixo e acima da linha do equador.